Amantes de livros sobem à aldeia de Manhouce para festival “A gente (não) lê”

A aldeia Manhouce, de São Pedro do Sul, Viseu, recebe a edição de estreia do festival literário “A gente (não) lê” nos dias 16, 17 e 18 de junho. 

Numa afirmação orgulhosa das suas tradições e da sua ancestralidade, a aldeia, que Isabel Silvestre colocou no mapa de muita gente, abre-se ao mundo e veste-se de festa para acolher quem gosta de livros e de leitura.

No programa há Capicua, Raquel Marinho, Miguel Manso, Tânia Ganho, Isabela Figueiredo, Susana Moreira Marques, Rita Loureiro, Sérgio Sousa Pinto e a música-poesia de Ana Lua Caiano num concerto ao final da tarde e a polifonia inconfundível de Isabel Silvestre e das mulheres de Manhouce.

Está prevista uma simbólica descida às Termas de São Pedro do Sul para a sessão inaugural.

“Este festival, a cuja ideia o Zé aderiu logo com o entusiasmo que lhe era peculiar, terá na programação uma homenagem muito carinhosa que preparámos para ele, com música, poesia e todo o amor e admiração que, certamente, chegarão ao lugar bonito onde hoje habita e onde, devagar, assistirá a tudo. Será um momento emotivo, porque sabemos que adoraria estar connosco neste evento que sonhámos juntos, mas será também um momento de celebração da sua vida, do legado imenso que nos deixou. Também por isso contamos com todos os que amam os livros… como o Zé os amou”. realça Marisa Araújo, a dinamizadora do A Gente (não) Lê.

Este festival conta também com uma outra originalidade, o “Livro Conduto”, os convidados trazem livros que já leram ou que não leram, mas que estão interessados em trocar. Juntam-se os livros todos numa mesa na Escola Primária e, ao longo do festival, as pessoas vão levando os livros que lhes interessam. Os livros que sobrarem são doados à Biblioteca de Manhouce.

O acesso é livre e apenas sujeito à lotação dos espaços. Para obter mais informação pode consultar o site https://bio.site/agentenaole