Coimbra

Metrobus entre Coimbra e Serpins arranca em dezembro

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A operação do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) entre Coimbra e Serpins (Lousã) arranca em dezembro, com serviço gratuito nesse primeiro mês, revelou hoje a Metro Mondego.

Depois de avançar com uma operação preliminar (também ela gratuita) no troço urbano em Coimbra, a Metro Mondego anunciou hoje que o troço que liga esta cidade a Serpins, servindo os concelhos da Lousã e de Miranda do Corvo, entra em operação no mês de dezembro, depois de vários adiamentos no seu arranque.

Em nota de imprensa enviada à agência Lusa, a Metro Mondego escusa-se a avançar com uma data precisa para o arranque da operação.

Face a essa indefinição, os serviços alternativos do ramal da Lousã (que fechou por causa deste projeto) irão estar em funcionamento, mas também eles serão gratuitos no mês de dezembro, até que a operação do SMM possa arrancar, explicou aquela entidade que gere o ‘metrobus’ (sistema com autocarros elétricos articulados em via dedicada).

“Assim, a Metro Mondego irá disponibilizar o transporte gratuito dos passageiros no mês de dezembro, numa primeira fase através dos serviços alternativos e, numa segunda fase, já com a operação do ‘metrobus’”, disse.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Metro Mondego, João Marrana, afirmou que quando arrancar a operação até Serpins será já com o horário previsto para a operação normal do SMM (entre as 05:30 e cerca das 01:00), depois de ter estado a funcionar na operação preliminar em Coimbra com um horário mais curto (das 07:30 até às 20:00) e com menos oferta.

Questionado sobre em que altura do mês a operação poderá arrancar, João Marrana explicou que “depende de fatores” que a Metro Mondego não controla, assegurando, no entanto, que “o processo de certificação [de segurança do troço suburbano] está controlado”, mas ainda estão a ser realizados alguns testes.

O responsável salientou ainda que a Metro Mondego considerou que não seria justo “obrigar as pessoas a comprar um passe [dos serviços alternativos, que são geridos pela entidade] para 30 dias e depois ter dez ou 20 dias gratuitos”.

“As pessoas merecem mais do que isso”, vincou.

Sobre o arranque da operação comercial, João Marrana afirmou que a perspetiva é que possa arrancar já em janeiro, referindo que tem indicação por parte da AGIT – Agência para a Gestão do Sistema Intermodal da Região de Coimbra que a componente tecnológica “está estabilizada”.

Disse ainda acreditar que alguns problemas possam ser resolvidos antes do final do ano, para poder começar a emitir o bilhete intermodal em janeiro.

Além da ligação entre a Portagem e Serpins, servindo Lousã e Miranda do Corvo e um pequeno troço de cinco quilómetros na zona urbana de Coimbra, o projeto contempla ainda ligações à estação ferroviária de Coimbra-B e aos Hospitais da Universidade de Coimbra, empreitadas que se espera que possam estar concluídas em 2026.

Em ambiente urbano em Coimbra, o ‘metrobus’ promete uma frequência de cinco em cinco minutos em hora de ponta.

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