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Instituição do concelho de Leiria aumenta resposta social com construção de lar

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A Associação de Melhoramentos e Bem Estar Social de Santa Eufémia (AMBESSE), instituição particular de solidariedade social do concelho de Leiria, prevê iniciar este ano a construção de um lar, investimento que ultrapassa os dois milhões de euros.

“A obra, a preços de 2020, quando foi feita a candidatura, era de 2,1 milhões de euros. É certo que o valor vai subir substancialmente”, disse hoje à agência Lusa o presidente da direção, José Maria Faria, numa alusão ao aumento dos preços.

Segundo o dirigente, o financiamento do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais é de cerca de 1,3 milhões de euros, esperando a AMBESSE apoios da União de Freguesias de Santa Eufémia e Boa Vista, da Câmara Municipal de Leiria e da população, num projeto para o qual conta ainda utilizar fundos próprios, contrair um empréstimo e realizar eventos para obter verbas.

“O nosso objetivo é iniciar a obra ainda este ano”, declarou José Maria Faria, explicando que o investimento, a concretizar num terreno doado à AMBESSE, em Santa Eufémia, terá um prazo de execução de dois anos.

O presidente da AMBESSE adiantou que o futuro edifício, além do lar, com capacidade para 44 utentes, vai concentrar as restantes valências, o centro de dia e o serviço de apoio domiciliário, atualmente a funcionar em instalações cedidas pela Junta de Freguesia.

Salientando que o lar é uma resposta social ambicionada desde que a instituição foi fundada, em 1996, José Maria Faria acrescentou que, após a conclusão, o número de funcionários, atualmente de 14, vai pelo menos duplicar.

José Maria Faria considerou ainda que, face ao aumento dos custos, a Segurança Social “deveria rever o aumento do financiamento”.

No seu sítio na Internet, lê-se que a AMBESSE “desenvolve atividades de apoio a idosos e comunidade em geral, abrangendo, essencialmente”, a União de Freguesias de Santa Eufémia e Boa Vista.

O serviço de apoio domiciliário tem “capacidade para 40 utentes” e é “individualizado de caráter preventivo e reabilitador, no qual são articulados um conjunto de serviços e técnicas de intervenção profissional, com incidência nos cuidados pessoais”, desde a higiene à alimentação, dos cuidados da habitação ao apoio psicossocial.

Já o centro de dia tem capacidade para 30 utentes, numa “resposta social que consiste na prestação de serviços que contribuem para a manutenção das pessoas no seu meio habitual de vida, visando a promoção da autonomia e a prevenção de situações de dependência ou o seu agravamento”, de acordo com a mesma fonte.

Notícias do Centro | Lusa

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