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Doença de piloto impede helicóptero do INEM sediado em Viseu de operar hoje à noite

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O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) anunciou que, por motivo de doença do piloto, não foi possível garantir a operação do helicóptero sediado em Viseu no turno que se iniciaria às 20:00 de hoje.

“Contrariamente ao anunciado, o operador comunicou hoje ao INEM que o piloto que iniciaria o turno às 20:00 informou que iria faltar por motivo de doença, não sendo possível a sua substituição em tempo útil”, adiantou o instituto em comunicado.

Na quinta-feira, o INEM anunciou que, segundo o operador do serviço de helicópteros de emergência médica, a empresa Avincis, seria possível já a partir de hoje colocar equipas de pilotos em Viseu para garantir o funcionamento 24 horas por dia do helicóptero de emergência médica ali sediado.

Esta medida visava assegurar mais um helicóptero em período noturno até reposição total do serviço em Macedo de Cavaleiros, o que acontecerá previsivelmente na próxima segunda-feira, de acordo com a Avincis, referiu ainda o instituto.

O INEM prevê contar, a partir de segunda-feira, com um helicóptero de emergência médica na base de Macedo de Cavaleiros, uma semana após o acidente da aeronave no concelho de Mondim de Basto.

O instituto tinha referido que o helicóptero vai estar disponível para operar 24 horas por dia e que, durante os próximos dias, essa cobertura horária seria assegurada desde a base de Viseu, com o reforço do número de pilotos.

O acidente ocorreu pelas 12:55 de segunda-feira, no momento em que a aeronave AW139 – sediada na base de Macedo de Cavaleiros – se preparava para aterrar em Mondim de Basto para socorrer um ferido num acidente de trabalho numa pedreira.

A bordo seguiam quatro tripulantes – piloto, copiloto, médico e enfermeiro -, que, segundo informações prestadas após o acidente pelo INEM, foram transportados para o Hospital de Vila Real por precaução e já tiveram alta hospitalar.

O dispositivo de emergência médica contratualizado entre o INEM e a Avincis é constituído por dois helicópteros a operar em turnos de 24 horas – desde as bases de Macedo de Cavaleiros e Loulé – e outros dois helicópteros em turnos de 12 horas, sediados nas bases de Viseu e Évora.

Com este acidente, o socorro através de helicópteros do INEM ficou reduzido a três aeronaves e apenas uma em regime permanente, somente na região sul do país.

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