A Câmara da Covilhã anunciou a compra de um pavilhão na cidade, por 650 mil euros, para alojar no futuro serviços do município, informou o presidente, Vítor Pereira.
O autarca adiantou que a escritura será assinada até ao final do ano e o pagamento do edifício do Mercado Popular à Rude – Gestão e Explorações de Centros de Artesanato e Mercados Rurais, SA. vai ser feito em 13 prestações, a primeira no valor de 350 mil euros e as restantes trimestralmente.
O contrato-promessa de compra e venda foi assinado em 21 de outubro e foi ratificado este mês pelo executivo municipal.
Vítor Pereira frisou que o imóvel é contíguo às instalações dos serviços operativos do Departamento de Obras e Planeamento e que é apenas necessário demolir uma parte de um muro divisório para criar uma ligação entre ambos.
“Há um muro a separar as duas propriedades e basta demolir uma parte do muro e estamos dentro deste prédio que acabámos de adquirir”, referiu o presidente.
Segundo o autarca, os trabalhadores das oficinas vão ser provisoriamente transferidos para as novas instalações, onde funcionou o Espaço das Idades, junto à zona da estação ferroviária da cidade, até serem feitas obras de melhoramento no local que atualmente ocupam.
O pavilhão, no sítio da Corredoura, vai também albergar o Gabinete Municipal de Proteção Civil.
Vítor Pereira adiantou que “o edificado existente está utilizável”, mas no futuro a intenção é fazer uma intervenção no edifício do Mercado Popular que o município vai adquirir.
“Estamos a falar de uma área interessante e de um contexto que pode ter múltiplas utilizações no atual edifício, provisórias, mas o que se pretende no futuro é construir ali outra estrutura de caráter mais definitivo, com a finalidade de albergar serviços do município e para melhorar a nossa eficiência, a nossa capacidade de resposta”, antecipou o presidente da Câmara da Covilhã.
Vítor Pereira tinha anunciado em setembro, na Assembleia Municipal da Covilhã, que decorriam negociações para a compra do pavilhão, que inclui um parque de estacionamento.
Tanto a oposição na Câmara da Covilhã como o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) têm vindo nos últimos anos a alertar para as más condições das instalações das oficinas.
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