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Reabilitação da zona histórica de Castelo Branco vai demorar mais de dois mandatos

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O programa de Operação de Reabilitação Urbana (ORU) da zona histórica de Castelo Branco não será realizado em um ou dois mandatos autárquicos, afirmou hoje o presidente da Câmara Municipal Leopoldo Rodrigues.

“É com um misto de emoção e de desafio que hoje aqui estamos para apresentar este projeto iniciado depois de termos tomado posse, em 2021”, afirmou hoje Leopoldo Rodrigues, durante a apresentação pública do ORU.

Segundo o autarca, trata-se de um projeto que “não se realizará em um ou dois mandatos autárquicos”, uma vez que “os desafios são muitos”.

Contudo, Leopoldo Rodrigues sublinhou que o caminho para a reabilitação da zona histórica da cidade de Castelo Branco “está planeado, definido e será executado”.

Trata-se de um grande desafio para toda a comunidade albicastrense que tem como principais objetivos a reabilitação do tecido urbano e dos edifícios situados na zona histórica, promover a valorização do património e fomentar a revitalização urbana.

Para o efeito, o ORU está dividido em cinco áreas de intervenção divididas em ações de muito curto prazo (um ano), curto prazo (dois anos) e médio prazo (cinco anos).

O trabalho já se iniciou com a definição dos programas de intervenção e respetivos cadernos de encargos, levantamento arquitetónico e cadastral dos quarteirões prioritários, recolha e caracterização tipológica dos imóveis pertencentes ao município e respetiva elaboração de projetos de arquitetura dos mesmos.

O município já tem algumas obras em curso, nomeadamente em habitações para arrendamento acessível, sede da associação académica, futuro edifício do Tribunal Administrativo do Centro e Casa Museu António Salvado.

Estão também previstas intervenções de conservação na torre do relógio, igreja de Santo António, requalificação de casas devolutas e de espaços públicos e criação de bolsas de estacionamento.

Segundo o presidente do município, trata-se de um projeto que é “um enorme desafio”.

“O objetivo é reabilitar uma zona extensa e que carece de uma intervenção física e social que envolve encargos financeiros de enorme dimensão”, concluiu.

Para já, ainda não é possível falar em valores monetários, uma vez que se está ainda numa fase de levantamentos praticamente, porta a porta.

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