Castelo Branco

PSD de Castelo Branco considera mandato do PS na Câmara “uma mão cheia de nada”

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 O PSD criticou hoje o mandato do presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues (PS), defendendo que não passa de “uma mão cheia de nada”, ao que o socialista respondeu que há mais vida além deste mandato.

“É hoje claro para todos que este seu mandato foi, na verdade, uma mão cheia de nada. Entre promessas vazias, passa culpas e obras de última hora montou uma estratégia que procurou esconder a inação com a ilusão e propaganda. Creio que chegou o momento de nós desmontarmos essa estratégia”, afirmou o deputado municipal do PSD Miguel Barroso.

O social-democrata falava na reunião de hoje da Assembleia Municipal de Castelo Branco, salientando que o autarca socialista anunciou durante a campanha eleitoral “um programa ambicioso para a zona histórica” da cidade.

Segundo Miguel Barroso, essa promessa eleitoral incluía para a zona histórica, a revitalização urbana, casas de renda acessível e dinamização económica.

“Prometeu na campanha eleitoral 100 habitações a renda acessível por ano, no concelho e 250 famílias na zona histórica. Garantiu que não se resignaria a ver o parque habitacional degradado e abandonado. Pelas minhas contas já deveríamos ter 300 casas construídas. Quantas construiu no concelho e na zona histórica?”, questionou o social-democrata.

Na perspetiva do deputado municipal do PSD, a zona histórica de Castelo Branco é o “melhor exemplo do fracasso” da governação de Leopoldo Rodrigues.

“Assistimos à assinatura do protocolo entre a Câmara Municipal de Castelo Branco e o Governo central. Estava previsto instalar o tribunal [Central Administrativo do Centro] num edifício adaptado. Passaram 15 meses e tanto quanto se sabe, ainda não existe projeto de reabilitação do imóvel”, afirmou Miguel Barroso.

O eleito do PSD acusou o autarca socialista de andar praticamente “um ano e meio a dormir”.

“Mas temos sorte. Entrámos agora em ano de eleições e o senhor presidente entrou em modo de autárquicas e quando percebeu que a situação não está famosa apressou-se a chamar o seu assessor. É o vale tudo para mostrar serviço em ano de eleições. Assistimos ao lançamento desenfreado de obras. Só em ano de eleições é que o senhor presidente começa a aquecer o motor. Como diz o povo há muita parra e pouca uva”, sustentou.

Em resposta, Leopoldo Rodrigues acusou o deputado municipal do PSD de “não ter experiência de cargos executivos”.

“A sua experiência é vir aqui fazer intervenções que são generalistas e simplistas. É essa a diferença entre aquilo que diz e o que estamos a fazer”, afirmou o autarca socialista.

Leopoldo Rodrigues acusou ainda a oposição de estar “assustada com as obras, com as realizações e com a ambição para o concelho”.

“Há mais vida para além dos quatro anos de mandato. Há mais planeamento, estratégia e intervenção do que esse espaço temporal de um mandato”, sustentou.

Armando Ramalho, do Sempre – Movimento Independente também criticou o executivo camarário pela ausência de uma estratégia para o desenvolvimento do concelho e voltou a afirmar que a construção da Barragem do Barbaído “parece estar adiada”.

A vida de um concelho e a intervenção autárquica “não fica limitada aos quatro anos de um mandato e nós, naturalmente estamos a trabalhar nesse sentido”, voltou a afirmar o presidente da Cãmara.

Notícias do Centro | Lusa

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