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Politécnico de Leiria integra projeto internacional para a reforma e melhoria da mobilidade comunitária

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Desenvolver um quadro global para orientar os processos europeus e nacionais nos domínios da condução, da reforma da condução e dos transportes acessíveis e utilizáveis para os idosos, é o grande objetivo da ação ‘Criar oportunidades de participação e acessibilidade através da mobilidade comunitária ao longo da vida’, integrada pela Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria (ESSLei). Aprovada na call de financiamento COST – European Cooperation in Science and Technology, em maio, a ação tem uma duração de quatro anos e junta 45 países europeus e de outros continentes, como Estados Unidos da América, Coreia do Sul e África do Sul.

Vanda Varela Pedrosa e Elisabete Roldão, professoras da licenciatura em Terapia Ocupacional da ESSLei, participaram na candidatura e integram agora esta Ação COST, colocando o seu conhecimento e expertise da área da Terapia Ocupacional em atividades colaborativas transnacionais, num propósito comum: o desenvolvimento de um quadro de atuação internacional sobre acessibilidade e mobilidade na comunidade, que promova um envelhecimento mais ativo e saudável.

“A cooperação e o conhecimento resultantes deste projeto serão significativos ao nível regional, nacional e europeu. Tornar a comunidade mais acessível, promover a inclusão das pessoas, a sua participação social e o pleno exercício de cidadania, será sem dúvida a mais-valia deste projeto”, afirma Vanda Pedrosa, adiantando que “a simplificação da mobilidade na comunidade, seja nos diversos transportes ou nas vias públicas, será abordada de diversos modos e recorrendo a produtos de apoio”.

A ação tem um orçamento de cerca de 130 mil euros anuais para o desenvolvimento de atividades, como reuniões, conferências, workshops, missões científicas de curta duração, ações de formação avançada e ações de disseminação.

“Desta forma, contamos em 2028 ter desenvolvido e implementado várias ações que venham a facilitar a deslocação de pessoas na comunidade, promovendo a equidade e justiça ocupacional, sobretudo daqueles com maior fragilidade”, acrescenta Elisabete Roldão.

A ação prevê um programa coeso de tarefas em quatro grupos de trabalho interligados, que mobilizarão o desenvolvimento internacional e transcultural em diferentes domínios: avaliação da aptidão para a condução e da reconversão das capacidades de condução; reforma do sistema de condução e do planeamento da transição para manter a mobilidade na comunidade; usabilidade e acessibilidade de modos de transporte alternativos, incluindo deslocações a pé e transportes públicos.

O projeto prevê ainda a realização de estudos comparativos entre países e análises de políticas, intervenções e melhores práticas, e a compilação de recursos atualizados e kits de ferramentas, divulgados através de publicações, conferências públicas, workshops e produção de recursos em linha.

Os resultados da ação permitiram oferecer orientações aos profissionais e partes interessadas em todo o continente europeu e a nível internacional, sobre a forma de implementar métodos que permitam a participação dos idosos na comunidade, mediante a utilização eficaz e segura de todas as opções de transporte disponíveis.

No âmbito do projeto será desenvolvido um roteiro para a transferência de conhecimentos entre países, incluindo o intercâmbio de estudantes de investigação pós-graduados.

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