A Câmara de Oliveira do Bairro vai apresentar duas candidaturas a fundos nacionais e comunitários, relativas a apoio a famílias vulneráveis e à integração de migrantes, no valor global de cerca de 650 mil euros, foi hoje anunciado.
De acordo com esta autarquia do distrito de Aveiro, a candidatura “Diferentes somos todos” vai ser apresentada no âmbito do programa de Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS) 5G, que tem como público-alvo as famílias mais vulneráveis, incluindo pessoas com deficiência/incapacidade.
“Apresenta como objetivos promover a igualdade, facilitar a integração, efetuar um acompanhamento de proximidade, combater a discriminação, prestar informação sobre os seus direitos e deveres e promover uma melhor consciência coletiva dos contextos de emergência social”, acrescentou.
O valor desta candidatura é de quase 455 mil euros, com 85% de comparticipação a fundo perdido do Fundo Social Europeu +.
“É mais um projeto que queremos concretizar e que tem em conta as sinergias que obtemos através do trabalho em rede, com entidades e instituições que têm o mesmo objetivo que nós: melhorar a vida das pessoas, em especial das que estão em situação de maior vulnerabilidade”, explicou a vereadora da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, Lília Ana Águas.
Já o segundo projeto é a elaboração de um novo Plano Municipal para a Integração de Migrantes de Oliveira do Bairro, para implementação entre janeiro de 2025 e março de 2027, que vem na sequência de uma primeira versão, concretizada entre 2020 e 2022.
Os objetivos desta candidatura são os de “promover a integração multinível dos migrantes, garantindo a sua autonomia e capacitação, bem como a sua integração na sociedade de acolhimento e no território” de Oliveira do Bairro.
O valor desta candidatura, apresentada pela autarquia ao Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI), é de quase 193 mil euros.
Segundo Lília Ana Águas, estes são dois projetos “muito importantes” que pretendem implementar para “ajudar cada vez mais pessoas”.
“Não nos podemos esquecer que se trata de candidaturas e que estamos a concorrer com autarquias de todo o país. Ainda assim, e mesmo sem financiamento externo, continuamos a investir fortemente na ajuda aos nossos munícipes e famílias mais vulneráveis, seja por questões económicas, de saúde ou de integração, promovendo a coesão social e a igualdade de oportunidades, de forma a podermos proporcionar uma vida mais digna para todos”, concluiu.
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