Uma peça criada a partir dos “Gráficos da cidade e das coisas”, de Gonçalo M. Tavares, estreia-se na quinta-feira, em Viseu, no âmbito da décima edição do projeto lusófono de teatro K Cena.
A peça conta com orientação do encenador Graeme Pulleyn, assistência de Filipa Fróis e cocriação de doze jovens atores que, ao longo de cinco meses, “exploraram, fizeram experiências, conversaram e refletiram” sobre os “Gráficos da cidade e das coisas”.
“Em ensaios virtuais e presenciais, desenvolveram um pensamento e uma imagem clara, irónica, crítica e com humor sobre o trabalho do escritor português”, avançou o Teatro Viriato.
Segundo Graeme Pulleyn, em palco serão apresentadas “cenas, ou pensamentos, como são chamados na peça, que foram criados pelos jovens através de improvisações, inspirados nestes insólitos gráficos e textos do Gonçalo”.
“Tentámos captar nas nossas cenas a essência da reflexão que o Gonçalo nos propõe, a ironia, o humor, a poesia, a sátira, a crítica, o parar por um momento para ver e ouvir com outra atenção, para pensarmos no passado, para vivermos o presente e para sonharmos o futuro”.
O encenador conta que, desde o início do processo, os jovens reagiram “com grande entusiasmo e começaram logo a surgir propostas de cenas insólitas e surpreendentes”.
“Espero que o espírito e a espontaneidade deste trabalho laboratorial e experimental do início do processo ainda se sinta na versão que agora apresentamos no palco”, acrescentou.
A peça sobe ao palco na quinta e na sexta-feira, para o público escolar e o público geral.
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