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Palácio da Justiça de Seia com obras de reabilitação de quase 900 mil euros

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 O Palácio da Justiça de Seia vai ser alvo de obras de reabilitação, num investimento de 864.713 euros, que o administrador judiciário do Tribunal Judicial da Comarca da Guarda considerou hoje ser há muito necessário.

“O edifício precisa, efetivamente, de obras há algum tempo. São obras importantes”, afirmou à agência Lusa Rui Couto Santos.

O concurso público da empreitada para reabilitação das fachadas e cobertura do Palácio da Justiça de Seia, lançado pelo Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGJEF), foi publicado em Diário da República na quinta-feira. Os trabalhos têm um prazo de execução de 240 dias.

Referindo que o edifício do Núcleo de Seia da Comarca da Guarda tem “problemas estruturais”, Rui Couto Santos reconheceu que o espaço “tem sido sujeito a algumas intervenções, pequenas intervenções”, mas não de fundo, que “são necessárias”.

O administrador judiciário precisou que “as fachadas têm infiltrações e é óbvio que as infiltrações ao longo do tempo foram degradando as paredes, foram causando outro tipo de problemas”, antecipando que estes serão solucionados brevemente com a intervenção prevista.

Questionado como vai funcionar o tribunal, onde trabalham 12 pessoas, no decurso das obras, Rui Couto Santos referiu que “esse problema ainda não foi debatido”.

“Ainda não temos qualquer informação relativamente a isso”, declarou.

Salientando que a intervenção vai ser “feita ao nível das fachadas e ao nível da cobertura”, o administrador judiciário disse acreditar que “não será necessário mudar os serviços”.

“Contudo, será feita uma avaliação, posteriormente, com certeza em conjunto com o próprio IGFEJ”, adiantou.

No edifício do Palácio da Justiça de Seia estão também os serviços das Finanças e da Conservatória.

O Plano Plurianual de Investimentos na Área da Justiça, publicado há um ano em Diário da República, previa uma verba de 745 mil euros para a realização de obras de reabilitação no Palácio da Justiça de Seia.

Na ocasião, o presidente da Câmara de Seia, Luciano Ribeiro, manifestou-se satisfeito com o investimento destinado a resolver os problemas estruturais do edifício e pediu um reforço de serviços.

“Interessa-nos que possa haver obras e que tratem do estado lastimoso em que o tribunal se encontra, mas depois o mais importante é que tenha uso. É preciso manter e recuperar serviços que o tribunal já teve para melhor responder”, declarou o autarca, evidenciando que “estão apenas ocupadas 30 por cento das instalações”.

Então, Luciano Ribeiro salientou ainda que o tribunal apresenta “problemas estruturais” com “deficiências graves para os trabalhadores que todos os dias lá desempenham funções e para os munícipes que lá recorrem”.

Notícias do Centro | Lusa

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