Coimbra

Obras de 10 milhões arrancam na escola Eugénio de Castro em Coimbra

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 A empreitada de requalificação da escola Eugénio de Castro, em Coimbra, vai custar mais de 10 milhões de euros (ME) e deverá estar concluída no final do primeiro semestre de 2025, prometendo acabar com os problemas térmicos daquele estabelecimento.

A empreitada, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e com um prazo de execução de ano e meio, foi hoje consignada, numa cerimónia que decorreu na escola Eugénio de Castro, situada no centro de Coimbra.

“É um dia muito feliz”, disse a vereadora da Câmara de Coimbra com a pasta da educação, Ana Cortez Vaz, recordando que a escola estava “bastante degradada” e nunca tinha sofrido obras de fundo nos seus mais de 50 anos de história.

A arquiteta da Câmara Teresa Freitas explicou que o projeto de requalificação prevê manter a imagem de marca da escola, com betão e tijolo vermelho à vista, numa “intervenção discreta” que tem como objetivo maior resolver a falta de conforto térmico, o seu “principal problema”.

A escola “só tem duas estações”, notou, referindo que o projeto prevê maior conforto térmico, menores consumos de energia e instalação de painéis fotovoltaicos, bombas de calor e ar condicionado.

O projeto contempla também uma adaptação da escola na área das competências digitais, melhorias nas acessibilidades a pessoas com mobilidade reduzir, cobertura dos pátios interiores dos blocos e um “aspeto renovado e contemporâneo” às suas fachadas.

A criação de uma horta, a construção de quatro blocos junto ao pavilhão polidesportivo e a cobertura do campo de jogos serão outras das intervenções previstas.

“Este era um desejo de muitos anos, de que houvesse obras na escola e nunca foi possível, por um ou outro motivo”, afirmou o diretor do Agrupamento de Escolas da Eugénio de Castro, António Couceiro, recordando que as manhãs de inverno são “terríveis” para os alunos e que no verão está demasiado calor nas salas.

Para o responsável, “é um orgulho muito grande, 14 anos depois de tomar posse”, ver a empreitada avançar.

Também a associação de pais se congratulou com o avançar das obras.

“Quem quer obras, merece sempre uma salva de palmas”, gracejou o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, referindo que serão 540 dias (o prazo de execução) de “transtorno, mas um transtorno bem-vindo”.

De acordo com o autarca, “não há progresso sem obras e não há obras sem transtorno”, considerando que “a única forma de Coimbra dar o salto para o futuro é através das obras que estão a decorrer”.

José Manuel Silva afirmou ainda que o executivo quer continuar a trabalhar na reabilitação do parque escolar de Coimbra, recordando que recentemente foi aprovado o anteprojeto para a escola José Falcão, outro estabelecimento que há muito reclama obras de fundo.

A empreita de reabilitação da escola Eugénio de Castro vai decorrer em duas fases, com a instalação de contentores provisórios junto ao pavilhão polidesportivo.

Notícias do Centro | Lusa

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