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Nova residência de estudantes na Guarda abre em setembro de 2026

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A construção da nova residência de estudantes do Politécnico da Guarda (IPG) foi hoje consignada à empresa Irmãos Almeida Cabral, Lda., por mais de cinco milhões de euros e deverá abrir em setembro de 2026.

“É um dia histórico para o Politécnico da Guarda, que teve de vencer muitos obstáculos para conseguir esta infraestrutura para alojar estudantes que se querem matricular nos seus cursos, mas que não conseguem suportar os custos do mercado de arrendamento local”, afirmou à agência Lusa o presidente do IPG, Joaquim Brigas, no final da cerimónia.

A residência de estudantes vai disponibilizar 152 camas e será construída no campus da instituição, situado na Quinta do Zambito, num projeto financiado pelo PRR – Programa de Recuperação e Resiliência.

O auto de consignação foi assinado por Joaquim Brigas e pelos dois sócios da empresa de construção de Penalva do Castelo, no distrito de Viseu, Diamantino de Almeida Cabral e João Paulo de Almeida Cabral.

A nova residência do IPG deverá estar concluída a tempo de acolher estudantes no próximo ano letivo, a partir de setembro de 2026.

Joaquim Brigas realçou a importância desta obra para o Politécnico e para a cidade: “Mais vale tarde do que nunca. Entre as residências que já tínhamos, esta e a que a Câmara Municipal vai construir melhoram significativamente a nossa capacidade para acolher jovens”, afirmou.

O presidente do Politécnico lembrou ainda que o processo não foi fácil e que a instituição teve de reclamar, por duas vezes, junto da tutela, para ter luz verde.

“Em 2024, o IPG teve de fazer valer os seus direitos para que a Agência Erasmus+ reconhecesse o seu direito a ser financiado pelo PRR. Depois, teve de lutar para conseguir ser financiado pelo montante adequado, o que foi reconhecido e, agora, permite fazer esta obra com um valor superior a cinco milhões de euros”, realçou.

Inicialmente, o Politécnico da Guarda tinha sido excluído do apoio para novas residências de estudantes, mas contestou a decisão devido à metodologia utilizada na distribuição do financiamento.

Em outubro de 2024, o IPG conseguiu que o projeto passasse a constar da homologação do ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre.

No entanto, o despacho governamental atribuía apenas um financiamento de 2,5 milhões de euros.

O Politécnico da Guarda não se conformou com este montante e voltou a reclamar junto da Agência Erasmus+ e da tutela, tendo obtido, em junho de 2025, os valores máximos previstos por lei, de 4,9 milhões de euros, “quase duplicando o montante inicialmente concedido”.

Em todo o país, só cinco candidaturas à construção de raiz de novas residências para estudantes foram aprovadas: na Guarda, Esposende, Castelo Branco, Oeiras e Lisboa.

Na Guarda, há outro projeto adjudicado pela Câmara Municipal, por 4,5 milhões de euros, para a construção de uma residência de estudantes com 128 camas a disponibilizar aos alunos do Politécnico.

O IPG tem igualmente aprovada uma nova residência estudantil para Seia, onde funciona a sua Escola Superior de Turismo e Hotelaria (ESTH), com 100 novas camas.

Esta residência resultará da reconversão de uma antiga fábrica têxtil daquela cidade.

Notícias do Centro | Lusa

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