Portugal

Marcelo Rebelo de Sousa contrapôs que António Costa “é refém do povo”

0

O Presidente da República recusou hoje que tenha feito um ultimato ao primeiro-ministro e contrapôs que António Costa “é refém do povo”, como disse o socialista Carlos César, e que o ultimato é do povo.

“Não é ultimato”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa. Considerando “muito feliz” a expressão de que “o primeiro-ministro é refém do povo”, e repetiu-a: “É refém do povo, não é um ultimato do Presidente, se quiserem, eu não queria dizer assim, é um ultimato do povo, não é meu”.

Instado a clarificar se o aviso que deixou na cerimónia de posse do novo Governo significa que convocará eleições antecipadas em caso de saída de António Costa a meio da legislatura, o chefe de Estado respondeu: “Não quero clarificar, porque decorre daquilo que é assumido pelo próprio partido do Governo que o compromisso, quando se diz que alguém é refém do povo, é um compromisso para com o povo por um período para o qual o povo votou”[IEL1] .

“Votou para uma legislatura. Portanto, não vale a pena estar a especular sobre cenários que estão fora de causa”, considerou.

Marcelo Rebelo de Sousa reiterou a ideia de que nas legislativas de 30 de janeiro, que o PS venceu com maioria absoluta, “o povo votou num partido, mas votou num homem”.

“Portanto, nesse sentido é refém do povo, não é um ultimato do Presidente, se quiserem, é um ultimato do povo. Eu tenho a certeza de que o primeiro-ministro compreende isto, percebe a importância disto. Portanto, o facto de o ter recordado não significa se não isto. Recordei aquilo que foi a decisão do povo”, acrescentou.

Notícias do Centro | Lusa

Manteigas: Eleições intercalares em Santa Maria

Notícia anterior

Viseu só aceita transferência de competências na saúde com “a mochila adequada”

Próxima notícia

Também pode gostar

Comentários

Comentários estão fechados

Mais em Portugal