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Leiria Medieval recorda o ano da fundação do castelo com quatro dias de festa

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O ano da fundação do Castelo de Leiria, 1135, é o tema do próximo Leiria Medieval que, a partir de quinta-feira, anima durante quatro dias a cidade com recriações, música, teatro, mercado e conferências.

Na 11.ª edição do evento recorda-se a história do principal monumento de Leiria, mandado construir por Afonso Henriques – antes ainda de se ter proclamado rei -, depois conquistado pelos muçulmanos em 1137 e recuperado definitivamente pelo então já primeiro soberano de Portugal em 1143.

“1135: A fundação do Castelo” inspira quatro dias de festa, entretenimento e conhecimento em Leiria, com uma programação que destaca a figura de Paio Guterres, escolhido por D. Afonso Henriques para primeiro alcaide do castelo.

“Este momento fundador tinha de ser marcado [pelo Leiria Medieval] para que as pessoas percebam que o castelo foi feito em 1135 e para que percebam que o primeiro alcaide do castelo foi uma figura muitíssimo importante na história de Portugal – e é muito pouco falada. Chama-se Paio Guterres e é praticamente desconhecido do público leiriense. E agora vai passar a ser conhecido”, explicou o coordenador do evento, Luís Mourão.

Organizado pelo município, Leiria Medieval realiza-se num conjunto de espaços da cidade que vão do castelo ao Moinho do Papel.

Nas últimas edições, segundo a organização, 200 mil pessoas têm assistido a cada ano ao conjunto de atividades, que procura ir ao encontro de diferentes interesses.

“O público não é todo homogéneo”, frisou.

Por isso, “é importante que exista uma diversidade de eventos”, que vão desde as demonstrações de lutas entre senhores da guerra a conversas sobre a Idade Média, passando por jantares medievais e recriações que interagem com os visitantes.

A par dos mercadores, artesãos e artífices que vão ocupar o centro histórico no Mercado Medieval, no castelo haverá atuações musicais, teatrais e performances artísticas.

Em paralelo, há um conjunto de conferências realizadas em colaboração com o Centro de Estudos Medievais da Universidade Nova e a Sociedade de Estudos Medievais da Universidade de Coimbra.

Esses momentos na Igreja da Misericórdia vão permitir saber mais sobre a Leiria de 1135, descobrir plantas medicinais e ervas silvestres comestíveis na Idade Média ou conhecer as marcas fortes de Leiria na história medieval portuguesa.

“A cada ano de Leiria Medieval há temas que eram praticamente desconhecidos para o público muito alargado” e que, salientou Luís Mourão, através das sessões de conversa chegam “a quem estiver interessado em poder aprender mais”.

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