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Governo diz estar ao lado dos autarcas para fixar pessoas na serra da Estrela

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O ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, disse hoje que o Governo está ao lado dos autarcas na valorização da serra da Estrela para fixar pessoas, elogiando o anterior Governo pelo Plano de Revitalização.

“O Governo está muito sensibilizado para estar de braço dado com os autarcas na valorização deste território. É importante que as pessoas possam ter condições de continuar a viver cá e que outras possam optar por viver cá”, disse o governante à margem da sessão de formalização da constituição da Associação de Municípios do Parque Natural da Serra da Estrela

A estrutura, que agrega as câmaras municipais de Celorico da Beira, Guarda, Gouveia, Manteigas e Seia, do distrito da Guarda, e Covilhã, do distrito de Castelo Branco, tem como finalidade executar as componentes municipais do Plano de Revitalização da Serra da Estrela, que tem uma dotação de 155 milhões de euros, elaborado após o incêndio de 2022.

A sessão de escritura da Associação decorreu hoje na Nossa Senhora da Assedasse, em Casais de Folgosinho, concelho de Gouveia, um dos lugares resilientes à passagem do fogo de agosto de há dois anos.

O ministro da Coesão Territorial considerou que a associação é uma iniciativa dos autarcas e garantiu que o Governo “irá dar uma grande atenção para apoiar as soluções que os municípios vão encontrar”.

Manuel Castro Almeida elogiou ainda a decisão do executivo do PS em elaborar o Plano de Revitalização da Serra da Estrela. “O anterior Governo tomou uma excelente iniciativa e a nossa obrigação é continuar, executar e até melhorar”, assinalou.

Nas intervenções dos seis autarcas ouviram-se vários elogios à dedicação e ao empenho da antiga ministra da Coesão e hoje deputada à Assembleia da República, Ana Abrunhosa.

Os autarcas das câmaras que compõem a nova associação salientaram o espírito de união fomentado após o incêndio e reiteraram a vontade de aproveitar a oportunidade. “Queremos fazer. Vamos ter de mostrar que desta vez é diferente”, apontou o presidente da Câmara de Manteigas, Flávio Massano.

O Plano é “uma oportunidade verdadeira” para transformar o território, sustentou o presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, defendendo que este é um exemplo de coesão territorial.

Os autarcas sublinharam a necessidade de se avançar com projetos estruturantes para o território como os investimentos relacionados com a água e a economia verde.

Para o presidente da Câmara Municipal de Celorico da Beira, Carlos Ascensão, o objetivo é tornar o Parque Natural um exemplo sustentável e o vice-presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Serra dos Reis, falou na esperança de ser uma forma de resolver os problemas locais.

A necessidade de fixar pessoas no território foi sublinhada pelos autarcas de Seia e de Gouveia.

O presidente da Câmara de Seia, Luciano Ribeiro, acredita que o Plano e a Associação serão ferramentas fundamentais para alcançar esse desígnio.

Na opinião do presidente da Câmara Municipal de Gouveia, Luís Tadeu, a solução para se evitarem incêndios como o de 2022 está nas pessoas, porque mantêm o território ocupado e trabalhado.

A sede da Associação é no Centro de Interpretação da Torre, no alto da serra da Estrela, no concelho de Seia, e o mandato do Conselho Diretivo será anual exercido de forma rotativa.

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