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Dino Parque da Lourinhã contribuiu desde 2018 com mais de meio milhão de euros para investigação

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O Dino Parque da Lourinhã recebeu mais de 1,4 milhões de visitantes desde a sua abertura, em 2018, e contribuiu, em sete anos, com mais de meio milhão de euros para projetos de investigação na área da paleontologia.

Considerado o maior museu ao ar livre da Europa dedicado aos dinossauros e animais pré-históricos, o parque assinala no domingo, dia 09, sete anos de existência e de afirmação, “não só como um dos parques temáticos de eleição dos portugueses para momentos de diversão e exploração em família, mas igualmente como um polo de educação e investigação científica”, divulgou hoje a direção.

Desde a sua abertura na Lourinhã, no distrito de Lisboa, o Dino Parque recebeu “mais de 1,4 milhões de visitantes” e contribuiu, ao abrigo de protocolos com várias entidades, com “um valor superior a meio milhão de euros, cujo destino é exclusivamente a investigação”, divulgou em comunicado o administrador Rui Ferrão.

De acordo com este responsável, “a educação e a ciência é um dos pilares do Dino Parque” que mantém uma parceria com o Museu da Lourinhã – Grupo de Etnologia e Arqueologia da Lourinhã (GEAL), “que tem permitido avanços significativos na paleontologia, nomeadamente através do (…) laboratório de preparação de fósseis, onde os visitantes podem observar de perto o trabalho dos cientistas”.

O contributo para a investigação inclui o financiamento de escavações e apoios de natureza diversa, como a preparação de fósseis ou a criação de uma residência para investigadores, estagiários e estudantes de paleontologia.

Além da parceria com o museu, o parque mantém ligações com a Faculdade de Ciências de Lisboa, a Universidade de Aveiro, o Frick Sauriermuseum (na Suíça) e Geoparque Oeste, desde 2024 Geoparque Mundial da UNESCO.

A par com apoio direto a projetos de investigação, “tem investido na melhoria das condições de investigação no seu laboratório, apoio a jovens investigadores, projetos internacionais e acolhimento de voluntários com o desejo de enveredar pelo caminho da paleontologia”, refere o comunicado.

O contributo do Dino Parque para a investigação científica e paleontológica “está patente nas inúmeras descobertas paleontológicas em que tem estado envolvido e que têm marcado a comunidade científica nos últimos anos”, pode ler-se na nota.

O espaço, que representou um investimento inicial de 5,5 milhões de euros, “tem desempenhado um papel importante no desenvolvimento da região”, atraindo visitantes à maior exposição de dinossauros à escala real na Europa, que recebe anualmente milhares de alunos de escolas de todo o país.

Com uma área de 10 hectares, o Dino Parque Lourinhã é composto por seis percursos diferentes que permitem aos visitantes observar 201 modelos de espécies de dinossauros, e outros animais à escala real, que habitaram o planeta Terra desde há 450 milhões de anos até aos dias de hoje. Conta ainda com a exposição itinerante “Dino On The Road”, que percorre municípios de Norte a Sul do país.

Propriedade da PDL – Parque Dinossauros da Lourinhã, o espaço que, segundo o diretor, se quer consolidar como “centro de referência na educação e na investigação paleontológica”, assinala, no domingo, o sétimo aniversário com entradas gratuitas para as primeiras 50 crianças até aos 12 anos.

Inaugurado em fevereiro de 2018, o Parque dos Dinossauros da Lourinhã proporciona uma viagem de milhões de anos através de seis percursos distintos: Paleozoico, Triásico, Jurássico, Cretácico, Monstros Marinhos e Cenozoico – Idade do Gelo.

Notícias do Centro | Lusa

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