A 3.ª edição do DIAFRAGMA – FESTIVAL INTERNACIONAL DE FOTOGRAFIA E ARTES VISUAIS DA COVILHÃ chegou ao Mercado Municipal da Covilhã, com uma exposição que alerta para a questão das alterações climáticas e que promete surpreender os visitantes habituais daquele espaço, bem como muitos outros.
Em causa o trabalho “Drowning World”, do artista Gideon Mendel, que é composto por 12 fotografias impressas em grande formato e que inicialmente era para ficar patente na rua. As condições meteorológicas adversas levaram à mudança de local, tendo sido escolhido o Mercado Municipal, numa opção que que fica na mesma rua e que permite ir ao encontro da escolha do artista por espaços pouco comuns para receberem exposições.
Além disso, o Mercado Municipal também regista uma grande afluência popular e que vai permitir levar este trabalho a um vasto público, que assim tem oportunidade de apreciar trabalho em que o artista advogaa resposta à crise climática, através de fotografias.
O trabalho de Gideon Mendel, agora apresentado neste espaço invulgar, tem sido largamente publicado em revistas e jornais como o National Geographic, Geo ou Guardian Weekend e as suas imagens têm sido usadas em protestos climáticos.
No âmbito do DIAFRAGMA esta exposição contou com curadoria de Rui Prata.
Recorde-se que o DIAFRAGMA decorre até dia 09 de março e conta com exposições no Teatro Municipal, na Galeria António Lopes, na Casa da Cultura José Marmelo e Silva (Paul) e, agora, no Mercado Municipal.
Esta, que é a maior edição de sempre deste Festival, tem direção artística de Nelson Marmelo, além de 9 curadorias especializadas e a exibição de trabalhos de 62 fotógrafos internacionais.
Tendo como tema central a Liberdade, as obras expostas são exemplares do que é a liberdade, sobretudo liberdade de criação, dividindo-se em 12 exibições individuais sob o mote “A liberdade está a passar por aqui” e uma grande exposição coletiva intitulada “50 Anos de Liberdade, 50 Fotógrafos” que, como o nome indica, reúne 50 trabalhos.
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