Portugal

Dez editoras dos quatro continentes concorrem à tradução de Ana Filomena Amaral

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O interesse pela obra literária de Ana Filomena Amaral, composta por 16 títulos, levou dez editoras, de quatro continentes, a concorrer à Linha de Apoio à Tradução e Edição (LATE), da Direção Geral dos Arquivos e Bibliotecas (DGLAB) e do Instituto Camões, cujo período de candidaturas terminou no dia 31 de março.

Assim, a trilogia ambiental “Mãe Nossa”, constituída por “O Diretor”, “Gelos” e “Desertos”, é a mais solicitada.

“O Diretor”, já traduzido em mais de dez idiomas, é o livro selecionado pela Albânia, África do Sul e Suécia, para concorrerem ao referido apoio, enquanto “Gelos” foi escolhido pela Grécia, Bulgária, Peru e Indonésia, uma vez que as editoras destes países já traduziram o primeiro volume da trilogia.  

O terceiro livro da trilogia, “Desertos”, foi o pretendido pela editora do Egito, que se candidata assim à subvenção para o último volume, podendo vir a ser o primeiro país estrangeiro a completar a publicação de “Mãe Nossa”.

Deste país, uma segunda editora concorre ao apoio para a tradução e edição do romance “O Cassador de Muros”, publicado em Portugal em 2014, aquando dos 25 anos da queda do Muro de Berlim, e de uma infeliz atualidade, sobretudo no que respeita ao muro da Palestina, construído por Israel, em que até um dos protagonistas continua a ser o mesmo, Benjamin Netanyahu, bem como o genocídio passado e presente.

No caso da editora da Finlândia, que obteve o apoio da LATE para a tradução de “O Diretor”, em 2023, foi selecionada em 2024 pela Fundação para a Cultura desse país, Suomen Kulttuurirahasto, para a publicação de “Gelos”.

 

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