Castelo Branco

Companhia Terceira Pessoa de Castelo Branco anuncia seis novas criações

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 A companhia Terceira Pessoa apresentou para este ano uma programação que procura “um equilíbrio entre o realismo científico e a criatividade surrealista” e anunciou seis novas criações.

A associação tem ainda planeadas, no programa de Mediação, o projeto Oásis, desenvolvimento de laboratórios de criação e experimentação artística pluridisciplinar, nos quais artistas trabalham em proximidade com o público escolar, e a iniciativa Serviço Público, ciclo de conversas informais em torno da criação artística e do pensamento contemporâneo.

Em junho, o grupo lança “Prefácio”, livro que coleciona uma série de biografias “de pessoas que irão mudar o curso da humanidade”.

Em novembro, a companhia apresenta o festival de criação artística multidisciplinar Singular.

A primeira novidade do ano é “Vado e non torno”, com estreia em Castelo Branco em 26 de abril, com direção artística e performance de Óscar Silva.

Trata-se de um projeto que “pretende testar as fronteiras disciplinares e dos meios performáticos a partir da apropriação e transposição de conceitos associados à Glitch Art que explora o erro e a realidade ficcionada, com a intenção de compreender e representar o tempo real”, explicou a companhia, em comunicado enviado à agência Lusa.

Em 14 de maio, sobe ao palco “Gosto, logo existo”, espetáculo e oficina de teatro dirigidos a adolescentes, que pretende explorar a relação dos jovens com as redes sociais e a desinformação.

A estreia é em Faro e seguem-se apresentações em Castelo Branco e Alcains.

A peça “Margem de erro”, que tem como ponto de partida o universo de “Ulisses”, de James Joyce, é apresentada no dia 24 de maio, durante a primeira edição do Festival Alcains Conecta.

A ópera de câmara “Dois dias para além do tempo”, ” uma reflexão sobre as lutas e triunfos da vida quotidiana”, é a proposta para 04 de outubro, em Castelo Branco.

Em 18 de outubro, é a vez de a exposição coletiva de 11 artistas “As peças que faltam” ficar patente na Moagem, no Fundão.

O projeto de criação artística de teatro radiofónico RadioAtividade, em colaboração com os reclusos do Estabelecimento Prisional da Guarda, vai ter continuidade.

No mesmo comunicado, a companhia realçou que os pilares do seu trabalho são “a transversalidade, a inovação e o experimentalismo artístico”.

“Este plano sublinha a relevância da intersecção entre disciplinas como um motor essencial para a evolução e a inovação no panorama artístico”, vincou a Terceira Pessoa.

Notícias do Centro | Lusa

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