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Coimbra: Turismo do Centro teme retração de mercados internacionais em 2023

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 O presidente da Turismo Centro de Portugal alertou hoje que apesar de 2022 estar a ser um “ano de franca recuperação”, o próximo ano é “imprevisível”, com uma eventual retração de mercados internacionais face à crise energética e à inflação.

“O que temos mais certo é o imprevisível”, afirmou Pedro Machado, que falava aos jornalistas em Coimbra, no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Turismo, que se celebra na terça-feira.

O presidente da Turismo do Centro notou que a guerra na Ucrânia aliada ao aumento de custos de energia e à inflação gera “incerteza” quanto ao futuro.

Essa incerteza “já se está a repercutir em alguns dos fluxos e operadores turísticos”, constatou, apontando para mercados como Espanha ou Alemanha, que normalmente “operam a seis meses e a um ano” e estão agora “a fazer operações a um, dois ou três meses”.

Essa mudança deve-se a uma precaução “pelo aquilo que hoje está a intimidar estes consumidores”, nomeadamente antevendo-se um substancial aumento de custo da energia no aquecimento das casas no inverno que se avizinha, apontou Pedro Machado.

“Os casos espanhol e alemão são muito importantes para a região Centro. Espanha é o nosso mercado mais importante – debita-nos um milhão de dormidas por ano – e a Alemanha está entre os quatro mercados mais importantes para a região Centro”, vincou.

Apesar disso, Pedro Machado realçou que 2022 foi um ano “de franca recuperação” para o setor na região, cuja captação de receitas está acima da média nacional.

Nesse sentido, antevê um exercício económico superior a 2019, antes da pandemia.

“Ainda acredito, com os dados de hoje, que 2022 será melhor do que 2019”, frisou Pedro Machado, que falava numa iniciativa onde também participou o vice-presidente da Câmara de Coimbra, Francisco Veiga.

Notícias do Centro | Lusa

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