O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) apresentou um orçamento para 2022 no valor de 23,2 milhões de euros, mais 468 mil euros do que em 2021.
Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, o IPCB refere que a dotação do Orçamento do Estado atribuída à instituição é de 17,9 milhões de euros e destina-se exclusivamente a fazer face aos encargos previstos com pessoal, cobrindo cerca de 86,5% dessas despesas.
“O aumento de dotação orçamental face a 2021 deve-se ao reforço de cerca de 283.000 euros no valor do ‘plafond’ atribuído pelo governo ao IPCB (reforço percentualmente semelhante a todas as instituições de ensino superior) e ao acréscimo de cerca de 231.000 euros do valor inscrito em projetos cofinanciados a decorrer durante o ano 2022”, lê-se na nota.
O orçamento prevê ainda um aumento do número de alunos face ao ano anterior, pelo que é de prever um aumento da cobrança em propinas no ano 2022 “superior a 80.000 euros face ao ano 2021”.
Citado no documento, o presidente do IPCB, António Fernandes, refere que este “é o orçamento que melhor responde às necessidades do IPCB e encontra-se alinhado com a política de consolidação orçamental que tem sido seguida no seu mandato”.
“Pela primeira vez em muitos anos não houve necessidade de inscrever receita extraordinária no orçamento para 2022”, afirma.
A receita extraordinária tem correspondido, no passado, ao défice previsto para cada ano, tendo sido inscrita no orçamento de anos anteriores para possibilitar a submissão de um orçamento equilibrado.
O valor desta receita chegou a cifrar-se em cerca de dois milhões de euros.
“Em 2021, e fruto do trabalho de consolidação orçamental conseguido em 2019 e 2020, foi inscrita uma receita extraordinária de apenas cerca de 300.000 euros justificada, fundamentalmente, por eventuais despesas relacionadas com a pandemia covid-19”, conclui o documento.
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