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Voluntários vão dar nova vida a canteiros esquecidos da Universidade de Coimbra

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Mais de 100 voluntários estão inscritos para participar numa iniciativa que vai dar nova vida a canteiros esquecidos e abandonados nos Departamentos de Química e Física da Universidade de Coimbra.

No sábado, pelas 10:00, o Jardim Monte Formoso, que tem dinamizado brigadas que revitalizam canteiros pela cidade, organiza, em parceria com a Universidade de Coimbra (UC), a primeira ação de renaturalização dos canteiros situados entre os Departamentos de Química e Física, abandonados “há pelo menos 20 anos”, disse à agência Lusa Catarina Maia, coordenadora da iniciativa.

“Há ano e meio, quando sinalizámos os espaços que precisavam de intervenção, uma investigadora da Universidade de Coimbra sinalizou os canteiros das Químicas. Falámos com a vice-reitora Patrícia Pereira da Silva e assinámos um protocolo de colaboração no final de maio com a Universidade, que fica encarregue pela compra das plantas e das ‘ollas’ [potes de barro poroso], e nós ficamos com o planeamento e envolvimento com a comunidade”, afirmou.

A resposta ao pedido de inscrição para participar no projeto ao longo do tempo acabou por ser de tal forma concorrida, que o Jardim Monte Formoso teve de encerrar o formulário, quando já tinha mais de 100 inscritos.

“As pessoas tomaram consciência de que aquele espaço merecia um outro tratamento”, notou.

No sábado, está prevista a primeira intervenção nos 12 canteiros, onde serão plantadas plantas autóctones e colocadas ‘ollas’, potes de barro poroso que ajudam a diminuir o ‘stress’ hídrico e a assegurar uma manutenção mais fácil.

Posteriormente, os voluntários ficarão divididos em 12 brigadas – uma para cada canteiro -, sendo necessário cuidar dos canteiros pelo menos duas vezes por semana, para regar, tirar ervas e, provavelmente, tirar algum lixo que possa ser atirado para os canteiros.

“Além disso, quem quiser pode colaborar com o Flower Lab [do Centro de Ecologia Funcional da UC] para fazer contagem de insetos que vão passar pelas plantas”, disse Catarina Maia.

Nos canteiros, haverá roselha, macela real, sargaço, alecrim, gilbardeira, poejo ou verbena, numa planificação que tem em conta as plantas que ficam ao sol ou debaixo de telha.

Entre inscritos, há alunos da UC, funcionários e cidadãos sem qualquer ligação à Universidade, disse.

Para o futuro, Catarina Maia espera que esta possa ser apenas uma primeira fase e que se possa assegurar a revitalização de outros canteiros naquela zona da Universidade de Coimbra.

O Jardim Monte Formoso, que trabalha na recuperação de espaços verdes urbanos, tem ajudado a estabelecer brigadas que cuidam também de canteiros na Baixa da cidade, tendo recentemente feito uma intervenção num jardim privado na rua do Brasil.

Notícias do Centro | Lusa

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