A vacinação em simultâneo contra a covid-19 e a gripe inicia-se na segunda-feira, abrangendo cerca de dois milhões de pessoas com 65 ou mais anos, adiantou hoje à Lusa a diretora-geral da Saúde.
“A norma vai ser publicada este fim de semana e temos tudo preparado para que a administração simultânea, obviamente, em braços diferentes, possa ser feita no mesmo momento de vacinação”, referiu Graça Freitas.
Segundo a responsável da Direção-Geral da Saúde (DGS), esta coadministração das vacinas contra a gripe e a covid-19 “facilita, sobretudo, muito a vida dos utentes”.
“No entanto, se algum utente, por alguma razão especial, preferir separar a vacinação em 14 dias poderá manifestar essa vontade” no momento em que será vacinado, assegurou Graça Freitas, ao avançar que a administração em simultâneo das duas vacinas vai abranger as pessoas com 65 ou mais anos, num universo “que será perto de dois milhões de pessoas”.
De acordo com a DGS, a coadministração de vacinas é uma prática de vacinação realizada em Portugal e no mundo, no âmbito dos Programas Nacionais de Vacinação, que visa otimizar os esquemas vacinais recomendados.
“Os dados disponíveis analisados pela Comissão Técnica de Vacinação contra a covid-19 (CTVC), que incluem os resultados da reunião do grupo de peritos da Organização Mundial da Saúde em matéria de vacinação, mostram que existe um perfil de segurança aceitável após a toma de ambas as vacinas”, adiantou ainda o organismo liderado por Graça Freitas.
Segundo a DGS, os dados também sugerem a manutenção da eficácia de ambas as vacinas, uma vez que, até à data, não existe evidência de alteração da resposta imunológica.
No momento da vacinação, os “utentes devem ser informados sobre as possíveis reações adversas, podendo optar por uma administração em dias diferentes”, avança ainda a diretora-geral.
“A DGS e a CTVC, conjuntamente com o Infarmed e o INSA, mantêm o acompanhamento atento do conhecimento científico, da situação epidemiológica e das avaliações de farmacovigilância e de efetividade das vacinas, podendo alterar as suas recomendações se for necessário”, refere um comunicado divulgado hoje pela direção-geral.
Na segunda-feira, o grupo de peritos de aconselhamento da Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou “aceitável” a administração em simultâneo das vacinas contra a gripe e contra a covid-19.
“Os dados limitados sobre a coadministração de vacinas inativadas (produzidas com base em vírus inativados) contra a gripe sazonal com a da covid-19 não mostraram um aumento de eventos adversos”, indicaram as recomendações do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas (SAGE) em imunização da OMS.
A administração da terceira dose da vacina contra a covid-19 está a decorrer em Portugal, com prioridade aos idosos com 80 e mais anos e utentes de lares e de cuidados continuados e abrangendo, nesta fase, as pessoas com 65 ou mais anos.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.078 pessoas e foram contabilizados 1.078.729 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
*** Serviço áudio disponível em www.lusa.pt ***
Lisboa, 15 out 2021 (Lusa) – A vacinação em simultâneo contra a covid-19 e a gripe inicia-se na segunda-feira, abrangendo cerca de dois milhões de pessoas com 65 ou mais anos, adiantou hoje à Lusa a diretora-geral da Saúde.
“A norma vai ser publicada este fim de semana e temos tudo preparado para que a administração simultânea, obviamente, em braços diferentes, possa ser feita no mesmo momento de vacinação”, referiu Graça Freitas.
Segundo a responsável da Direção-Geral da Saúde (DGS), esta coadministração das vacinas contra a gripe e a covid-19 “facilita, sobretudo, muito a vida dos utentes”.
“No entanto, se algum utente, por alguma razão especial, preferir separar a vacinação em 14 dias poderá manifestar essa vontade” no momento em que será vacinado, assegurou Graça Freitas, ao avançar que a administração em simultâneo das duas vacinas vai abranger as pessoas com 65 ou mais anos, num universo “que será perto de dois milhões de pessoas”.
De acordo com a DGS, a coadministração de vacinas é uma prática de vacinação realizada em Portugal e no mundo, no âmbito dos Programas Nacionais de Vacinação, que visa otimizar os esquemas vacinais recomendados.
“Os dados disponíveis analisados pela Comissão Técnica de Vacinação contra a covid-19 (CTVC), que incluem os resultados da reunião do grupo de peritos da Organização Mundial da Saúde em matéria de vacinação, mostram que existe um perfil de segurança aceitável após a toma de ambas as vacinas”, adiantou ainda o organismo liderado por Graça Freitas.
Segundo a DGS, os dados também sugerem a manutenção da eficácia de ambas as vacinas, uma vez que, até à data, não existe evidência de alteração da resposta imunológica.
No momento da vacinação, os “utentes devem ser informados sobre as possíveis reações adversas, podendo optar por uma administração em dias diferentes”, avança ainda a diretora-geral.
“A DGS e a CTVC, conjuntamente com o Infarmed e o INSA, mantêm o acompanhamento atento do conhecimento científico, da situação epidemiológica e das avaliações de farmacovigilância e de efetividade das vacinas, podendo alterar as suas recomendações se for necessário”, refere um comunicado divulgado hoje pela direção-geral.
Na segunda-feira, o grupo de peritos de aconselhamento da Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou “aceitável” a administração em simultâneo das vacinas contra a gripe e contra a covid-19.
“Os dados limitados sobre a coadministração de vacinas inativadas (produzidas com base em vírus inativados) contra a gripe sazonal com a da covid-19 não mostraram um aumento de eventos adversos”, indicaram as recomendações do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas (SAGE) em imunização da OMS.
A administração da terceira dose da vacina contra a covid-19 está a decorrer em Portugal, com prioridade aos idosos com 80 e mais anos e utentes de lares e de cuidados continuados e abrangendo, nesta fase, as pessoas com 65 ou mais anos.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.078 pessoas e foram contabilizados 1.078.729 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
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