Castelo Branco

Trabalhadores de ‘call center’ de Castelo Branco com salários em atraso

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 Os trabalhadores do centro de contacto da Segurança Social em Castelo Branco estão com os salários em atraso relativos ao mês de setembro, tendo apenas sido pagos 33% do salário, uma situação que os sindicatos consideram “intolerável”.

“Esta situação é intolerável e profundamente injusta, voltando a colocar os trabalhadores e as suas famílias numa posição de grande fragilidade, com graves repercussões na sua vida pessoal e financeira”, explicou, em comunicado, o secretariado nacional do Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações, Media e Serviços (Sindetelco).

Segundo o sindicato, a situação afeta os trabalhadores do centro de contacto da Segurança Social em Castelo Branco, da empresa REDITUS, desde o dia 30 de setembro, na data habitual de pagamento.

“Tivemos ainda conhecimento de que, entretanto, apenas 33% do salário foram pagos, o que é claramente insuficiente”.

Esta situação já não é nova e em agosto de 2024 registou-se uma situação semelhante também com a empresa REDITUS, contratada pelo Estado.

Após novo contacto dos seus associados e por trabalhadores deste ‘call center’, o Sindetelco referiu que “exigiu de imediato esclarecimentos e deu início aos procedimentos de apuramento de responsabilidades” junto da empresa REDITUS, contratualizada até 30 de setembro de 2025.

Pediu ainda esclarecimentos à SYNCHRO EGOR, empresa contratualizada a partir de 01 de outubro, à Autoridade para as Condições do trabalho (ACT) e ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Foi ainda pedida uma reunião urgente à 10.ª Comissão Parlamentar, bem como aos deputados eleitos por Castelo Branco com assento parlamentar.

“Exigimos que o restante vencimento seja pago com a maior urgência possível”.

O sindicato sublinhou ainda que os trabalhadores em causa prestam serviço para a Segurança Social, ou seja, “prestam serviço público”.

Por último, considera inadmissível que se repitam episódios destes, que põem em causa a estabilidade laboral e o cumprimento das obrigações contratuais.

“Não deixaremos de atuar com firmeza, utilizando todos os meios ao nosso dispor, até à completa resolução deste problema e à defesa dos direitos dos trabalhadores”.

Notícias do Centro | Lusa

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