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Tondela: Ministra diz que Obstetrícia será o primeiro serviço a ser reorganizado

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A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, disse hoje que os serviços de Obstetrícia serão os primeiros a ser reorganizados, nos próximos meses, com base em medidas a apresentar em meados de setembro.

“Temos o compromisso de reorganizar a Obstetrícia. Vamos fazê-los nos próximos meses. Temos uma comissão, é mais uma, é verdade, nomeada para esse efeito, com várias medidas que até meados de setembro serão as primeiras a nos serem apresentadas, depois haverá outras”, prometeu Ana Paula Martins.

A ministra disse aos jornalistas que essa reorganização “tem fases” e o Governo, incluindo o Primeiro-ministro, disse, “está totalmente recetivo, empenhado com base nestas recomendações, em diálogo sempre com os profissionais e com os autarcas de encontrar soluções para aquilo que é nascer em segurança em Portugal”.

Questionada sobre uma carta que os enfermeiros de Obstetrícia enviaram para o seu gabinete, sobre a sensibilidade necessária nos médicos de família para o acompanhamento às grávidas, a ministra disse que ainda não a leu, mas prometeu fazê-lo quando a missiva chegar.

“A carteira de serviços que está contratualizada com todas as Unidades de Saúde Familiar integra, com um significado muito particular, indicadores de cuidados às grávidas e, por isso, nós temos uma enorme confiança nas nossas equipas de cuidados de saúde primários, estamos a falar em equipas, para poderem acompanhar naquilo que lhes é específico, na saúde da mulher e da criança, e nomeadamente das nossas grávidas”, acrescentou.

A governante falava aos jornalistas em Tondela, no distrito de Viseu, onde inaugurou obras de requalificação da Unidade de Saúde Familiar (USF) Cândido de Figueiredo, em Canas de Santa Maria e o Polo do Caramulo da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Campo de Besteiros, num investimento de mais de meio milhão de euros.

istra da Saúde assumiu hoje que o plano de inverno do Serviço Nacional de Saúde está a ser trabalhado com “seis, sete meses” de antecedência para antecipar os problemas de inverno que é “sempre de grande pressão” nos serviços.

“O inverno é uma altura muito difícil, se o verão é um momento de grande pressão, o inverno é um momento de uma pressão muito maior e ainda mais significativa”, disse Ana Paula Martins, adiantando que o Ministério da Saúde, a direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a Direção-geral da Saúde e as Unidades Locais de Saúde (ULS) estão a “trabalhar com seis, sete meses de antecedência para preparar o mais cedo possível” e conseguirem “os melhores resultados possíveis” para as populações.

A governante falava aos jornalistas em Tondela, no distrito de Viseu, onde inaugurou obras de requalificação da Unidade de Saúde Familiar (USF) Cândido de Figueiredo, em Canas de Santa Maria e o Polo do Caramulo da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Campo de Besteiros, num investimento de mais de meio milhão de euros.

Ana Paula Martins disse que o objetivo deste trabalho é que se “consigam antecipar todos os problemas que são diferentes ao longo do país, porque o país não é todo igual” e ter “as melhores escalas possíveis de recursos humanos”.

Questionada sobre a falta de recursos humanos e como é que isso se resolve, a ministra disse que é “exatamente com seis, sete meses de antecedência para perceber quais são as escalas que precisam de maior reforço” e que o tempo é “muito importante” para esse planeamento.

“Naturalmente há sempre um nível de incerteza na Saúde, que não nos permite nunca, isso é completamente impossível, garantir que tudo corre 100%. Agora se não começarmos a trabalhar com antecedência não vai correr de certeza”, disse.

Questionada sobre se as escalas que precisam de maior reforço já estão identificadas, a governante disse que “as ULS estão a fazer esse trabalho, porque esse trabalho é das ULS, dos seus diretores clínicos, dos seus diretores de serviço e dos seus diretores de serviço de urgência”.

A governante reforçou que o inverno, “por natureza, é um período muito difícil” além do verão, porque se juntam “outras situações nomeadamente ao nível das infeções respiratórias que atingem os mais velhos”.

“Daí a campanha de vacinação ser o mais possível antecipada, mas o que quero dizer é que o inverno é sempre um momento de grande pressão sobre os serviços de saúde e que nós, este ano, assim que entrámos, começámos a tratar do plano de inverno”, rematou.

Notícias do Centro | Lusa

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