O grupo conseguiu uma redução de 16% só no último ano, acelerando o cumprimento do seu compromisso com a descarbonização de toda a sua cadeia de valor. O objetivo é atingir uma redução de pelo menos 58,8% até 2033.
A Sonae Arauco, empresa líder no setor das soluções sustentáveis à base de madeira, acelerou o seu caminho para a descarbonização ao diminuir as suas emissões de CO2 em 16% no último ano.
De acordo com o Relatório de Emissões de Gases com Efeito de Estufa 2024,
desde o ano de referência de 2019, a empresa reduziu o total das suas
emissões de GEE em 41%, contribuindo para o cumprimento dos objetivos do
Acordo de Paris. A intensidade carbónica por metro cúbico produzido também caiu 38% desde 2019.
Segundo o Relatório de Emissões de GEE de 2024, auditado externamente e
agora divulgado, as emissões totais da Sonae Arauco totalizaram 1,18 milhões de toneladas de CO₂ equivalente (MtCO₂e) em 2024, o que representa uma redução de 16% face ao ano anterior.
“A Sonae Arauco desenvolve uma atividade sustentável, seja através dos produtos que coloca no mercado, que são sumidouros de dióxido de carbono, do seu modelo de economia circular ou da contribuição para uma gestão responsável da floresta. A redução de emissões, agora anunciada, reforça que estamos comprometidos em contribuir para o cumprimento do Acordo de Paris e alinhados com os princípios do Pacto Ecológico Europeu.”, afirma Cristian Knollseisen, Chief Financial Officer da Sonae Arauco.
Em Portugal, entre as principais medidas recentes para a redução das
emissões, três merecem especial destaque: a eliminação da utilização de gás
natural na unidade de Mangualde, substituído por energia 100% renovável,
num projeto com a Capwatt, o aumento do mix de energias renováveis na
compra de eletricidade ou, ainda, a eletrificação da frota automóvel, bem como dos empilhadores utilizados nas suas unidades, reforçando a eficiência
energética.

As medidas de mitigação das emissões são transversais a todas operações do
grupo a nível mundial, desde Portugal, passando por Espanha, Alemanha, até
à África do Sul. A aposta em projetos de produção de energias renováveis, em
contratos de aquisição de energias renováveis e na eletrificação de máquinas e
equipamentos tem contribuído de forma mais significativa para a redução das
emissões diretas e das emissões indiretas.
Dado que representam cerca de 82% das GEE do grupo, foi dada especial
atenção às emissões de âmbito 3 (emissões associadas à cadeia de valor),
que apresentaram uma redução de 39% desde 2019. Este resultado foi obtido
através da seleção e do trabalho colaborativo com os fornecedores na
obtenção de fatores de emissão específicos por produto – especialmente para
produtos químicos, que têm grande impacto –, e no reforço das estratégias de
economia circular, em particular com a reciclagem e reutilização de resíduos e
subprodutos da indústria de madeira.
Apesar dos encorajadores resultados alcançados, o compromisso de
descarbonização assumido pelo grupo é ambicioso. A redução até 2033 de,
pelo menos 58,8% das emissões, face a 2019, requer um esforço contínuo e
partilhado, envolvendo todas as áreas do grupo e stakeholders da cadeia de
valor. Para atingir este objetivo, a Sonae Arauco passou a integrar métricas de CO₂ no planeamento de investimentos (CAPEX) e a desenvolver roteiros de descarbonização específicos para cada unidade industrial e para as categorias com maior impacto na cadeia de valor.
A experiência e os sucessos já alcançados servem de modelo para a estratégia
global de descarbonização. Este compromisso abrangente está
intrinsecamente ligado aos valores e à identidade da Sonae Arauco.











Comentários