Aveiro

Sever do Vouga com Orçamento de 16 milhões em 2025

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O município de Sever do Vouga vai ter em 2025 um Orçamento de 16 milhões de euros (ME), mas este valor irá ultrapassar os 20 ME com a integração do saldo de gerência e as verbas de candidaturas aprovadas.

O Orçamento e as Grandes Opções do Plano (GOP) foram aprovados por maioria na Assembleia Municipal na sexta-feira, com dois votos contra (PS e CDS) e quatro abstenções (uma do grupo de cidadãos Um Olhar Independente e três do PS) depois de terem sido aprovadas por unanimidade no executivo municipal.

Em declarações hoje à Lusa, o presidente da Câmara, Pedro Lobo, referiu que o Orçamento de 2025 é de 16 milhões de euros, cerca de 2,4 milhões de euros a mais do que o Orçamento de 2024.

No entanto, segundo o autarca, com a integração do saldo de gerência, que atualmente ronda 1,3 ME, o aumento de 900 mil euros das transferências do Orçamento do Estado e várias candidaturas que já estão aprovadas, este valor irá ultrapassar os 20 ME, o que será a primeira vez que acontece neste município do distrito de Aveiro.

Do lado da oposição, o ex-presidente da Câmara e atual vereador do PS António Coutinho justificou o voto a favor, alegando que apesar de este não ser o Orçamento do PS, grande parte das propostas dos socialistas foram acolhidas pela maioria PSD/CDS que lidera o executivo.

“Eu enviei uma lista de propostas que eles acolheram e integraram no Orçamento. Portanto, grande parte da nossa opinião estava aceite e daí não ver grande problema em votar a favor”, disse o socialista que liderou aquela autarquia durante dois mandatos, entre 2013 e 2021.

Entre as principais obras estão o projeto do centro de saúde e extensão de saúde, a reabilitação do posto da GNR, a conservação da rede viária, o largo da feira e as obras nas áreas de acolhimento empresarial.

Quanto ao pacote fiscal, a autarquia decidiu manter os impostos municipais em 2025. A taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) continua nos valores mínimos ou seja, 0,3% para todos os prédios urbanos, e 0,8% para os prédios rústicos.

Quanto à derrama, mantém-se a taxa em 1,25% para empresas com um volume de negócios superior a 150 mil euros e 0,01% para as restantes, mantendo-se igualmente a participação variável no IRS em 2,5%.

Notícias do Centro | Lusa

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