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PSD considera anúncio do centro de radioterapia de Viseu “um embuste”

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 O PSD considerou hoje “um embuste” o anúncio feito relativamente ao Centro de Ambulatório e Radioterapia do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV), atribuindo-o ao facto de se irem realizar eleições autárquicas.

Ao intervir na última reunião da Assembleia Municipal de Viseu do atual mandato, o deputado do PSD Pedro Alves afirmou que “tudo o que tem sido dito nos últimos tempos de praticamente se encontrar o processo concluído ou resolvido não passa de mais uma fraude ou de um embuste ainda pior do que aquele que foi realizado em 2017”, com a colocação de uma placa a anunciar a inauguração para 2019.

“Estamos em 2021 e apenas se encontra lá a placa. Desta vez, já houve a criatividade, se calhar com alguns contornos de habilidade, de não apenas falar na unidade de radioterapia e no centro oncológico, mas colocar-lhe agora um centro de ambulatório”, lamentou o deputado municipal.

No final de agosto, o CHTV anunciou que o projeto do Centro de Ambulatório e Radioterapia estava pronto para candidatura a fundos comunitários e que se encontrava em fase de conclusão o processo para lançamento do concurso público da obra.

Em comunicado, o CHTV garantia ter assegurado, “dentro do prazo a que se comprometeu, a conclusão dos procedimentos administrativos para submissão do Centro de Ambulatório e Radioterapia a fundos comunitários”.

Segundo Pedro Alves, “o que neste momento se encontra feito pelo conselho de administração não é mais do que uma fase inicial muito preliminar, muito incipiente, daquilo que possa vir a ser o resultado final”.

O também deputado parlamentar frisou que o presidente do conselho de administração do CHTV “tem vindo a anunciar obras no valor de 24 milhões de euros”, mas “não tem qualquer competência para o fazer”.

“Como é que o senhor presidente do conselho de administração tem a ousadia, o descaramento, a falta de vergonha, de assumir que vai lançar um concurso de 24 milhões de euros?”, questionou.

O deputado social-democrata disse que ele “não tem sequer o respaldo da ministra da Saúde, que não assume até 2024 qualquer investimento nessa área”, e que, segundo a ministra da Coesão Territorial, “não haveria condições para assumir qualquer responsabilidade ou compromisso nesse momento, nem sequer prognosticar um calendário”.

“E não pode esse concurso ser anunciado sem haver o aval das Finanças”, frisou.

Pedro Alves entregou à mesa da Assembleia Municipal um documento do ministro das Finanças no qual são assumidas as obras estruturantes em diferentes áreas até 2024 e que, no seu entender, permite perceber que se trata de um embuste.

“Na área da saúde apontam-se lá cinco, seis ou sete obras estruturantes com despesa plurianual e não aparece nenhum centro de ambulatório, nenhuma unidade de radioterapia, nenhum centro oncológico, nenhum investimento para o Centro Hospitalar Tondela Viseu”, explicou.

Durante o período de informação municipal, a presidente da Câmara de Viseu, Conceição Azevedo, disse que o encerramento do centro de vacinação está previsto para o final de outubro.

No entanto, já a partir do início do próximo mês, o centro encerrará aos sábados e aos domingos, uma vez que não há necessidade de estar aberto nesses dias, acrescentou.

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