O presidente da Câmara de Moimenta da Beira, Paulo Figueiredo, recandidata-se a um segundo mandato pelo PS, porque quer concluir obras que começou e tem uma “série de projetos” para desenvolver, disse hoje à agência Lusa.
“Em quatro anos crescemos mais de 80% no concelho. Fizemos imensos projetos, aquisições e há outros que temos elencados para acontecerem no futuro”, justificou à agência Lusa o presidente da autarquia e candidato Paulo Figueiredo.
Concorre a um segundo mandato, pelo PS, partido do qual é militante, para “continuar a dar um contributo para um concelho de gente boa” e poque ainda é “capaz de captar valor acrescentado” ao município.
Entre as áreas em que fez obra e que, assegurou, vai continuar, está “a coesão territorial, muito na educação, infraestruturas em várias localidades e estão em curso, prestes a iniciar, mais de 20 milhões de euros de projetos” financiados, alguns, pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
“Adquirimos terrenos que achamos cruciais para o concelho, porque já temos projetos para lá realizar” – a título de exemplo refreiu uma área de 60 mil metros quadrados, no centro da vila, que a Câmara adquiriu e que “irá transformar toda a Moimenta [da Beira]”.
Um outro para “uma zona verde denominada Green Magic Park, num outro terreno de 50 mil metros quadrados, na antiga quinta da Vitelinha, para fazer um espaço fantástico de natureza, já com projetos feitos e financiamento, só falta arrancar a obra”.
Paulo Figueiredo indicou ainda a “reabilitação da zona da igreja Matriz, o bairro do Arrabalde e o de Nossa Senhora de Fátima”. Já na área do “património cultural, habitação, que tem projetos em velocidade cruzeiro, na ordem dos quatro milhões de euros”.
“Quero adquirir casas que possa reabilitar em diferentes localidades de zonas distintas do concelho, para atrair novos residentes”, indicou o candidato, que também deseja requalificar a estrada que é “uma das entradas [no concelho] mais utilizadas” e que o liga a Vila Nova de Paiva.
O candidato socialista destacou ainda “a agricultura, como fundamental”, para desenvolver num próximo mandato, e na mira está “finalizar um projeto de barreiras protetoras ao granito de forma a proteger os frutos, porque falta colocar numa zona do concelho”.
“A barragem da Boavista já está contratualizada com o Governo e vamos pô-la a andar”, adiantou sem revelar pormenores. Tal como um “centro de artes e estudos a concretizar”, que “ainda não tem financiamento, mas há projeto”.
Ao nível empresarial, que “é fundamental e uma prioridade”, Paulo Figueiredo disse à agência Lusa que tem “andado em contactos com muitos empresários” e “tudo aponta que poderão fazer grandes investimentos em Moimenta”.
O turismo não fica de fora, tem “muitas coisas já elencadas” e. a pensar nesse setor, tem “já um projeto âncora” para desenvolver na albufeira de Vilar, que, acredita, “vai potenciar muito aquela zona”.
“Isto, com uma certeza e ponto de honra: as finanças estão todas corretas e direitas. Não estou aqui para hipotecar o futuro da Câmara” de Moimenta da Beira, asseverou.
Paulo Figueiredo, 50 anos, pai de um menino, natural de Granjinha, no concelho de Moimenta da Beira, licencidado em Economia, com pós-graduação em Auditoria, adiantou que “alguns projetos estão assegurados e terão de ter continuidade”.
Às eleições de 12 de outubro, à Câmara de Moimenta da Beira, no distrito de Viseu, além do atual presidente, Paulo Figueiredo, concorrem também José Governo (PSD/CDS-PP), João Veiga (CDU) e Guilherme Ferreira (Chega).
Em 2021, o executivo ficou repartido pelo Partido Socialista (PS), com quatro mandatos – 54,58% (3.538 votos), dando a vitória a Paulo Figueiredo – e o Partido Social Democrata (PSD) – três lugares, com 37,83% (2.452 votos).
Nesse ano, no Município de Moimenta da Beira votaram 6.482 pessoas das 10.194 inscritas nos cadernos eleitorais.
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