O novo presidente da Câmara de Ansião, Jorge Cancelinha, defendeu hoje um “tempo de união, de diálogo e de seriedade na governação”, assumindo um “sentido de responsabilidade” a bem do concelho.
“É com espírito de união que aqui estou. Quero, por isso, que este ato de posse não seja visto como o início de um novo ciclo partidário, mas como o início de um novo tempo para Ansião: um tempo de união, de diálogo e de seriedade na governação”, adiantou Jorge Cancelinha, na tomada de posse.
O novo presidente sublinhou que “Ansião precisa de todos: dos que votaram em nós, dos que escolheram outras opções, dos que se abstiveram e até dos que, por cansaço, já não acreditam na política”.
“É esse o espírito com que hoje início funções: o de construir pontes em vez de muros. O de unir em vez de dividir”, reforçou.
Jorge Cancelinha venceu as eleições autárquicas de 12 de outubro pelo Partido Social Democrata (PSD), conquistando quatro mandatos para a Câmara, mais um do que o Partido Socialista, encabeçado pelo anterior presidente do Município de Ansião, António Domingues.
No seu discurso, o presidente assumiu o “profundo sentido de responsabilidade” e o “compromisso com os ansianenses, com as freguesias e um compromisso sério com o futuro do concelho”.
Dirigindo uma palavra de reconhecimento aos autarcas que hoje cessaram funções, em especial ao anterior presidente, Jorge Cancelinha disse que conta com uma “postura construtiva e responsável” da oposição, “dentro do executivo camarário, mas também na Assembleia Municipal”.
“Ansião precisa de estabilidade, de bom senso e de trabalho conjunto. E estou certo de que, quando o objetivo comum for o bem do concelho, haverá sempre espaço para entendimentos”, sublinhou.
O autarca reafirmou o propósito que o moveu desde o primeiro momento: “unir e servir o concelho” e revelou que irá criar o pelouro Freguesias e Coesão Territorial, que ficará sob a sua alçada, porque acredita no trabalho que pode ser desenvolvido em conjunto comas freguesias
Jorge Cancelinha prometeu que nas decisões que tomar, dará “sempre prioridade ao essencial: aos investimentos que melhorem a qualidade de vida das pessoas e que tornem o concelho mais atrativo e funcional”.
Entre as prioridades está a disponibilização de “espaços adequados para empresas e empreendedores, criar soluções de habitação acessível para jovens e famílias, aproveitar oportunidades para assegurar estabelecimentos de ensino requalificados e modernos” e “reabilitar a rede viária e melhorar as acessibilidades”.
Tem ainda como meta proporcionar “infraestruturas desportivas condignas, renovar o Mercado Municipal tornando-o moderno e multifuncional, e criar mais espaços de lazer e recreio, que sejam atrativos, seguros e ecléticos, pensados para todas as idades”.
Defendendo que “Ansião precisa de realismo, de responsabilidade e de gestão rigorosa”, garantiu que os vereadores não se confinarão aos gabinetes.
Assumiu também o compromisso de “melhorar a eficiência dos serviços municipais, com reformas e ajustes que valorizem o mérito e simplifiquem processos”.
O autarca sublinhou que conta com os funcionários do município para “juntos, fazer da Câmara Municipal uma instituição mais moderna, mais eficiente”.
A Câmara será um “parceiro de excelência” das coletividades, instituições particulares de solidariedade social [IPSS], as associações culturais, desportivas e humanitárias, pois “são verdadeiros pilares” do concelho.
Jorge Cancelinha, professor, de 46 anos, foi eleito em 2021 presidente da Junta de Ansião. Antes, foi vereador, durante oito anos, no Município de Ansião, três a tempo inteiro. Ainda antes, foi secretário da Junta de Freguesia durante outros oito anos (dois mandatos).
Nas últimas autárquicas, e para a Assembleia Municipal, o PSD conquistou dez mandatos, o PS nove e o Chega dois. O PS lidera quatro freguesias, enquanto o PSD venceu duas.











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