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Nelas requalifica centro histórico de Santar com investimento de  1 milhão

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O centro histórico da vila de Santar vai ser alvo de uma requalificação, principalmente na área da mobilidade, com um investimento na ordem de um milhão de euros, disse hoje à agência Lusa o presidente do Município de Nelas.

“Trata-se de um projeto absolutamente estruturante para a vila de Santar e para os seus residentes. É um grande investimento público que vamos fazer na área, principalmente, da mobilidade”, adiantou Joaquim Amaral.

O responsável disse à agência Lusa que o investimento de “quase um milhão de euros vai complementar o investimento privado que tem existido” nessa vila do Município de Nelas, no distrito de Viseu.

“É um território fortemente caracterizado por uma componente muito forte em termos turísticos, desde a parte hoteleira e de alojamento local à restauração, património e natureza, que agora será alavancado com investimento público”, considerou.

Joaquim Amaral descreveu que a requalificação do centro urbano de Santar “prevê a melhoria das condições de acessibilidade para cidadãos com mobilidade condicionada no acesso e utilização do espaço público”.

E, com isso, “aumenta a qualidade de circulação pedonal, das áreas de permanência destinadas prioritariamente a peões, assim como a reorganização da circulação e de parqueamento de automóveis”.

Será feita renovação de pavimentos, drenagem pluvial e construção de áreas de estacionamento, colocação de mobiliário urbano, colocação de sinalização adequada, criação de uma zona de coexistência entre peões e veículos, e arborização.

Neste sentido, “vão ser garantidos percursos acessíveis entre todas as valências da zona de intervenção”, que passam pelas casas senhoriais de Santar e ainda pelas caves de vinho ali existentes, assim como pelo jardim público e serviços, como Igreja e escola.

“Um projeto que eleva Santar ao mesmo nível de outras vilas históricas de Portugal, que promove o território e gera valor, alavancando a economia local, e que vai dar resposta à dinâmica de investimentos associada ao turismo cultural, que capta cada vez mais turistas para o concelho”, defendeu.

A obra conta com o financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), cuja candidatura foi formalizada em março de 2022 e “o desbloqueio, dois anos depois, contou com um apoio grande” do Ministério da Coesão Territorial, disse.

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