Três espaços públicos na Covilhã vão passar a ter na toponímia referências a mulheres, com a atribuição dos nomes jardim Vítimas e Sobreviventes de Violência Doméstica, rotunda das Mulheres Operárias Têxteis e largo Carina Franco.
Segundo a Câmara da Covilhã, no distrito de Castelo Branco, o descerramento das placas toponímicas assinala o Dia Internacional da Mulher [08 de março] e as três iniciativas visam “homenagear todas as mulheres”.
Para a tarde de sábado, às 16:00, está marcada a cerimónia que dará a uma zona na área de expansão da cidade o nome jardim Vítimas e Sobreviventes de Violência Doméstica, na confluência entre a alameda Europa, a alameda Pêro da Covilhã e a travessa Alameda Pêro da Covilhã.
“Esta ação pretende consciencializar todos os cidadãos para o flagelo que continua a marcar as sociedades atuais e alertar para a importância de ter um papel ativo na proteção das vítimas e apoio aos sobreviventes”, referiu o município, em comunicado enviado à agência Lusa.
Às 16:30 é atribuído o topónimo rotunda das Mulheres Operárias Têxteis ao largo que liga a avenida Cidade do Rio de Janeiro e o Parque Industrial do Canhoso.
“Esta atribuição visa consagrar o árduo e meritório trabalho das operárias têxteis que impulsionaram a indústria têxtil na Covilhã”, sustentou a autarquia, na mesma nota.
Hoje foi atribuído o nome de Largo Carina Franco ao espaço em frente à sede do Agrupamento de Escolas A Lã e a Neve, a cuja direção a professora, falecida em 2018, presidiu.
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