A Câmara da Marinha Grande vai lançar os concursos para reabilitar duas escolas, num investimento na ordem dos 12,7 milhões de euros (ME), afirmou hoje à agência Lusa o presidente do município do distrito de Leiria.
“Na reunião de câmara de ontem [quinta-feira], foi aprovada a abertura do procedimento para os concursos das duas escolas, a José Loureiro Botas, na Vieira [de Leiria], e a Pinhal do Rei, na Marinha Grande, e, portanto, vamos lançar agora os concursos”, disse Aurélio Ferreira.
Segundo o autarca, trata-se de obras fundamentais em duas escolas que o município recebeu da delegação de competências e que têm “lacunas muito grandes, inclusive chove dentro”.
“Precisamos de reabilitá-las com muita urgência”, declarou Aurélio Ferreira, assegurando que a autarquia vai “avançar imediatamente com o plano de reabilitação das duas escolas”.
As duas empreitadas vão desenvolver-se pelo menos durante ano e meio.
“Tudo o que for elegível, é 100% financiado. É esse que foi o comprometimento entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios [Portugueses] para as escolas que estavam mapeadas, onde estas duas estavam incluídas”, esclareceu ainda.
De acordo com informação da Câmara da Marinha Grande, a intervenção na Escola Secundária Pinhal do Rei está orçamentada em 6.163.106,44 euros.
“Tem como objetivo corrigir os problemas de construção existente e melhorar as condições de adaptabilidade, segurança e acessibilidade e conforto, assim como proceder a uma reabilitação das instalações escolares, promovendo a sua modernização”, referiu a autarquia,
Para o município, é “fundamental a reformulação dos espaços, tornando-os acessíveis e inclusivos, para pessoas portadoras de mobilidade condicionada”.
No caso da Escola Secundária José Loureiro Botas, o investimento previsto é de 6.593.560,10 euros.
“Pretende-se a melhoria das acessibilidades a todos os edifícios que compõe a escola, bem como a instalação de plataformas elevatórias no bloco de aulas (bloco com três pisos e atualmente sem acessibilidades garantidas), e no corpo administrativo, que permita o acesso ao primeiro piso a pessoas com mobilidade reduzida”, adiantou.
Este projeto inclui, também, a construção de um novo bloco, para “albergar novas salas de aula e uma sala polivalente com capacidade para 80 pessoas e respetivos espaços de apoio complementares”, acrescentou.
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