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Mangualde vai implementar três comunidades de energia renováveis

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A Câmara Municipal de Mangualde vai avançar com a implementação de três comunidades de energia renováveis (CER) no concelho – industrial, urbana e rural –, para “estimular” o autoconsumo e sustentabilidade energética, anunciou hoje a autarquia.

Para isso, “têm decorrido trabalhos, com o objetivo de criar CER que favorecem o investimento em autoconsumo e a partilha de energia entre os consumidores, promovendo o acesso a energias verdes e mais económicas”, afirma, numa nota de imprensa hoje divulgada, o município de Mangualde.

“A criação de comunidades de energia renováveis permite estimular o autoconsumo e, assim, a sustentabilidade energética das nossas empresas e famílias, baixando os custos energéticos e promovendo o acesso a fonte de energias verdes e limpas”, defende o presidente da Câmara, citado na mesma nota.

Marco Almeida considera que “este é também um mecanismo que vai permitir, no futuro, o acesso a fundos comunitários na área da energia, um tema que está na ordem do dia, por causa não só pela transição energética, mas também pelos conflitos geopolíticos, que obrigam a um aceleramento desta mesma transição energética”.

O executivo municipal de Mangualde diz que, numa primeira fase, “irá criar uma CER Industrial para rápida implementação do autoconsumo coletivo e partilhado entre as empresas das áreas empresariais” deste concelho do distrito de Viseu.

De acordo com a Direção Geral da Energia e Geologia (DGEG), as CER são “iniciativas de base comunitária” e “uma emergência”, tendo em conta que “refletem uma flexibilização no recurso a fontes de energia renovável”.

“Resultam em compromissos coletivos segundo um modelo de gestão, face a oportunidades e desafios oferecidos pelo contexto em que se inserem, e que se colocam a nível social, ambiental e económico na produção e uso local/regional de energia”, esclarece.

A CER “permite que o auto consumidor, além de produzir e consumir, também possa ter atividades de partilha, armazenamento e de venda da energia excedente”, isto, num regime em que “uma ou mais unidades de produção de energia renovável (UPAC) podem estar ligadas a um ou mais pontos de consumo”, sublinha a DGEG.

Notícias do Centro | Lusa

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