Leiria

Luís Paulo Fernandes (Chega) considera mobilidade “um dos principais problemas” em Leiria

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O cabeça de lista do Chega à Câmara de Leiria, Luís Paulo Fernandes, considerou hoje a mobilidade como “um dos principais problemas” de Leiria e defendeu melhores estradas.

“A mobilidade é um dos principais problemas e o [Chega] defende que há estradas nacionais que devem sofrer uma reestruturação. É o caso da [Estrada Nacional] 109 e da 113, de Leiria-Fátima, onde tem havido muitos acidentes e onde as pessoas estão nas filas”, adiantou à agência Lusa Luís Paulo Fernandes, à margem de uma visita ao mercado da Maceira, durante a qual se cruzou com as candidaturas do PS e da CDU.

Segundo o cabeça de lista, a “circular externa, principalmente o nó entre a Boa Vista e a 109, onde só existe uma faixa de rodagem no sentido que vem de norte para sul, tem de ser [intervencionada] no próximo ano”.

Para Luís Paulo Fernandes, a ligação às freguesias é também uma prioridade: “O que as pessoas se queixam aqui no mercado é que querem fazer caminhadas, mas depois não há iluminação, os passeios, onde os há, estão muito deteriorados”, o que obriga as pessoas a “correrem riscos”.

O candidato do Chega considerou ainda que a mobilidade está associada à habitação: “A forma de combater a precariedade na habitação é conseguir uma boa mobilidade rodoviária”.

Segundo Luís Paulo Fernandes, “as pessoas até podem ter um terreno fora do concelho, podem ter a 10, 15 quilómetros mais barato, mas depois perdem tempo”.

“Neste momento, está-se a perder muito tempo nas filas, quase como em Lisboa. As pessoas desistem de comprar um lugar nas freguesias”, perdendo-se o “potencial que as freguesias tinham para se desenvolverem”.

“Sem mobilidade não há combate à [falta de] habitação”, precisou.

Luís Paulo Fernandes denunciou que “há muita gente que se junta e consegue alugar as casas. Dez, 12 pessoas e alguns jovens e idosos não o conseguem”.

O candidato disse ainda que muitas pessoas também se queixam do facto de os transportes públicos não funcionarem: “Isso foi uma das queixas que ontem mesmo [ouvimos] na cidade de Leiria. As pessoas dizem que demoram muito tempo, que saem às quatro horas e depois só têm às seis o Mobilis, ou seja, algo se está a passar que não está a funcionar”, criticou.

“Portanto, é preciso tomar medidas, ações, fazer o planeamento devido, mas [é preciso] executar. Não pode ser só apresentar projetos. Esta Câmara, com uma maioria absoluta, tinha todas as condições e não foi competente para o fazer”.

Nas autárquicas de 2021, Gonçalo Lopes, que é recandidato, liderou, pela primeira vez, a lista do PS ao município, com o partido a manter oito mandatos e o PSD três. Os vereadores sociais-democratas passaram depois a independentes.

São também cabeças de lista à Câmara de Leiria, nas autárquicas de dia 12, Sofia Carreira (PSD), Nuno Violante (CDU), Nuno Henriques Barroso (ADN), José Peixoto (coligação Avançar Leiria, que junta BE, Livre e PAN), Paulo Ventura (Iniciativa Liberal) e Branca Matos (CDS-PP).

Notícias do Centro | Lusa

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