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Lubomyr Melnyk, Bosco, Morelenbaum e Gismonti em Espinho entre ópera, dança e circo

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 A programação do Auditório de Espinho até final do ano inclui concertos por artistas como Lubomyr Melnyk, Kevin Morby, João Bosco, Jacques Morelenbaum e Egberto Gismonti, assim como a ópera “Ácis e Galateia”, teatro de marionetas e novo circo.

Como revela hoje essa sala do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, até fim de dezembro estão previstos para o auditório da Academia e Escola Profissional de Música de Espinho três espetáculos de teatro, uma ópera, uma performance de dança contemporânea, outra de novo circo, um concerto de música clássica, outro de música antiga e mais 13 noutros géneros artísticos.

“O último trimestre do ano costuma ser o mais recheado de todos e em 2024 isso não será exceção. São, ao todo, 21 espetáculos e 23 exibições que vão do jazz ao indie, da música erudita ao novo circo, do teatro de marionetas à world music, da dança contemporânea à música brasileira, com muitas estreias e coproduções inéditas”, declara à agência Lusa o programador do auditório, André Gomes.

Ainda durante o mês de setembro, esse cartaz propõe, no dia 28, a Orquestra Clássica de Espinho com os clarinetistas António Saiote e Eduardo Seabra, arrancando depois outubro, no dia 04, com a Orquestra de Jazz de Espinho, cujos convidados serão Eduardo Cardinho no vibrafone e Miguel Moreira na guitarra.

A nigeriana Camilla George será a primeira protagonista feminina do mês, a 18, sendo descrita por André Gomes como “uma saxofonista visionária e inovadora” que, fundindo música africana e ocidental, futurismo e hip-hop, se afirmou como “uma das mais importantes vozes da nova cena do jazz londrino”.

Quatro dias depois o palco passa para a Orquestra Sinfónica, o Coro e os solistas do conservatório norte-americano de Shenandoah, que, em digressão por Portugal e Espanha, trará a Espinho a ópera de Händel sobre o romance da mitologia grega “Ácis e Galateia”.

João Bosco e Jacques Morelenbaum serão as estrelas do dia 25, dado o que André Gomes descreve como “a sua importância incomensurável na música do Brasil” – o primeiro como cantor e “autor de uma das discografias mais singulares da música feita nesse país” e o segundo como “o violoncelista mais requisitado da música popular brasileira, além de arranjador, maestro, produtor musical e compositor de mérito mundialmente reconhecido”.

Além de duas apresentações no âmbito do festival local Mar Marionetas, no dia 12 com “Passos Largos”, da companhia uruguaia Coriolis – Teatro de Objetos, e no dia 20 com “A menina que pintava pássaros”, da congénere portuguesa Mandrágora, o mês de outubro prevê ainda o concerto de Luzmila Carpio.

Em novembro seguem-se oito espetáculos, começando, a 02, pelo de Lubomyr Melnyk, que André Gomes aponta como “um dos pianistas mais entusiasmantes da atualidade”, pela sua capacidade de “enfeitiçar o público com as atmosferas mágicas permitidas pelo seu virtuosismo no teclado”.

As outras sete propostas do mês vão da dança contemporânea “A place I ache to go again” pela companhia austríaca Selva, com coreografia da portuguesa Rosana Ribeiro à norte-americana Brandee Younger, que na harpa combina jazz, soul e funk, e ao Ensemble da Escola Profissional de Música de Espinho com Kevin Morby, entre outros.

Até final do ano, o cartaz do Auditório de Espinho integra ainda mais sete momentos, dois dos quais dirigidos ao público infantojuvenil: no dia 01 “A maior flor do mundo e as pequenas memórias”, com que a companhia Leirena Teatro adapta excertos do livro para crianças de José Saramago, e a 08 “Lu.Na – Dança e música para bebés”, pelo coletivo Passos e Compassos.

Dos outros cinco espetáculos, o primeiro é o concerto do multi-instrumentista e compositor Egberto Gismonti, no dia 03, e o segundo é o espetáculo de novo circo “Um homem e o seu criado”, em cena no dia 06 pela companhia Hipótese, sob a direção artística de Cláudia Nóvoa.

O remate do ano cabe depois ao ensemble do baixista britânico Gavin Bryars e à Orquestra Clássica de Espinho. O primeiro, conhecido por criações em diversas disciplinas e por colaborações com artistas como o compositor Ahex Twin, o coreógrafo Merce Cunningham e o encenador Robert Wilson, estará em Espinho no dia 14, com músicos da Escola Profissional local e do Conservatório Calouste Gulbenkian de Braga.

Já no que concerne à orquestra, retomará o palco a 20 e 21, sempre com o trio de jazz da violinista franco-irlandesa Fiona Mombet.

Notícias do Centro | Lusa

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