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Lamego requalifica duas escolas num investimento de 21 milhões

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O presidente da Câmara de Lamego disse hoje à agência Lusa que serão investidos 21 milhões de euros (ME) na requalificação das duas escolas que faltam para terminar a renovação da rede escolar do concelho.

“Basicamente faltam-nos dois projetos de requalificação para ficarmos com toda a rede escolar de Lamego requalificada e, no final, ficaremos com um dos parques escolares mais modernos de todo o país”, realçou Francisco Lopes.

O presidente da autarquia assinou, na segunda-feira, o contrato de financiamento, na ordem dos 7 ME, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a requalificação da Escola Básica 2,3 (EB 2,3) de Lamego, cujo investimento é de 9 ME.

No mesmo dia foi a concurso a requalificação da Escola Secundária da Sé, num investimento de “12 ME, mas ainda sem financiamento assegurado, mas a garantia do Governo é de haver um empréstimo do Banco Europeu de Investimentos” (BEI).

“Enquanto esse empréstimo não é contratado, o Governo já avançou com 180 ME para reforçar os 450 ME do PRR para este efeito, por isso, não estou preocupado e estamos confiantes, porque inclusive já usamos 150 mil euros com o projeto”, salientou.

Tanto a requalificação da EB2,3 de Lamego, como a da Escola Secundária da Sé são “duas grandes e profundas reabilitações, seja no edifício como nos equipamentos anexos e auxiliares como alguns pavilhões”, vincou.

Associado à requalificação dos edifícios, “há também investimento em novos equipamentos e uma revolução tecnológica, com redes informáticas e ‘wi-fi’, assim como algum mobiliário”.

No caso da Secundária da Sé, “é uma escola bem maior, porque também é EB2,3, e tem um pavilhão desportivo que vai ser destruído e construído de novo, assim as antigas oficinas, porque era uma escola industrial, que serão adaptadas em salas”.

“Tem também a construção de uma nova cozinha, que será comum a dois refeitórios – de um lado serão servidas as crianças do jardim-de-infância e do primeiro ciclo e do outro os jovens da EB2,3 e secundária”, esclareceu o presidente da Câmara Municipal de Lamego (distrito de Viseu).

Francisco Lopes disse à agência Lusa que a EB2,3 de Lamego já está no segundo concurso, pois “o primeiro ficou deserto e, de facto, em termos de obras a situação está complexa, porque não há empreiteiros”.

“Estou convicto que este concurso correrá melhor, porque temos até uma empresa espanhola que já levantou o caderno de encargos. Pode ser que seja uma novidade ter concorrentes do espaço europeu”, considerou.

O autarca mostrou-se “muito esperançado, de que as obras sejam adjudicadas em fevereiro, para que possam começar no final do ano letivo, porque há muitos trabalhos preparatórios a fazer até iniciar a obra”.

“Têm de montar o estaleiro e têm de montar os contentores que servirão no próximo ano letivo. As demolições só acontecerão no final do ano letivo”, adiantou Francisco Lopes.

Notícias do Centro | Lusa

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