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Inês Carrelhas expõe “Mamaminha” no museu de Castelo Branco

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A exposição “Mamaminha” da autoria da artista Inês Carrelhas vai ser inaugurada no sábado, no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco.

“Mamaminha” é o título da exposição a inaugurar no sábado, às 15:00, e que vai estar patente ao público no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco, até ao dia 15 de janeiro de 2023 de terça-feira a domingo, das 10:00 às 13:00 e das 14:00 às 18:00.

“Trata-se de uma exposição itinerante de arte têxtil integrada num projeto mais abrangente que pretende sensibilizar o público para temáticas relacionadas com o cancro de mama”, refere a Câmara de Castelo Branco.

O projeto “Mamaminha” foi pensado e desenvolvido no decorrer de um processo da confirmação, integração, aceitação e cura de um cancro de mama e resulta da pesquisa feita pela artista Inês Carrelhas sobre o tema.

Com curadoria de Sofia Marçal, o evento não é só uma exposição de arte têxtil.

“É também um trabalho de inclusão que dá oportunidade, através de uma experiência plástica, (Ateliê/Workshop maria.mamaminha) de um exercício de reconstrução e de aceitação do corpo.

Este projeto nasceu em 2018, entre os corredores do Instituto Português de Oncologia (IPO) e a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa”, sublinha a autarquia.

Já a artista explica que começou a forrar os aros dos soutiens, enquanto esperava pelas consultas.

“Chamei-lhe mamaminha. Resolvi representar 75 mulheres que tinham sofrido desta doença tão comum [cancro da mama] e com isso ajudar quem tenha necessidades de apoio, dar voz a esta problemática e sobretudo alertar para a prevenção e para o diagnóstico precoce”.

Como projeto agregador, Inês Carrelhas pretende, em cada novo espaço, criar uma nova peça, convidar um artista local a integrar a exposição e continuar o trabalho dos ateliês “maria.mamaminha”.

A exposição é constituída por oito instalações realizadas por Inês Carrelhas em materiais têxteis, fios, papel, compressas, gesso e arames de soutiens e duas obras do artista convidado, que em Castelo Branco é o pintor João Gama.

Durante a permanência naquela cidade, vão ser agendados ateliês/workshops e conversas, onde a artista partilha com outras mulheres, através da arte, uma experiência lúdica e emocional à volta do seu próprio corpo.

Estes ateliês/workshops “maria.mamaminha” são dirigidos a mulheres ou homens que tenham sofrido de cancro da mama.

Têm a duração de seis a nove horas, divididos em dois ou três dias, com horários flexíveis dentro do horário do museu e em datas a agendar.

“Mamaminha” vai estar patente ao público, no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, até 15 de janeiro de 2023, podendo ser visitada de terça-feira a domingo, das 10:00 às 13:00 e das 14:00 às 18:00.

Este é o quinto local que acolhe “Mamaminha”, que teve a sua primeira exibição em 2020 no Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa.

Inês Carrelhas começou na área da tapeçaria em 1980 no ateliê de Maria Flávia de Monsaraz e em 1982 entra para o curso de artes dos tecidos na Escola Secundária António Arroio.

Em 1987 tem a sua primeira experiência na área do restauro de tapeçaria antiga no ateliê de Gisella Santi e em 1988 integra o Grupo 3.4.5. Associação de Tapeçaria Contemporânea Portuguesa.

Tem participado em várias exposições de tapeçaria, individuais e coletivas desde a década de 80 do século passado, em Portugal e no estrangeiro.

Notícias do Centro | Lusa

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