A administração das Termas de Monfortinho, em Idanha-a-Nova, decidiu encerrar o complexo termal durante 10 dias, após o surgimento de casos positivos de covid-19 numa testagem preventiva.
“Em consequência de casos surgidos [covid-19] de uma testagem, e por uma questão de prevenção, iremos proceder a higienização e desinfeção profunda das instalações, cumprindo as diretrizes em vigor e salvaguardado a segurança de todos, bem como a quarentena preventiva da equipa”, afirmou hoje à agência Lusa o gerente da estância termal de Termas de Monfortinho, António Trigueiros de Aragão.
O complexo termal, que tinha encerrado em novembro de 2020, devido à pandemia da covid-19 e, sobretudo, para proteger trabalhadores e clientes, reabriu ao público no dia 17 de maio de 2021, após autorização governamental e a realização de um conjunto de análises.
O responsável pela gestão das Termas de Monfortinho sublinhou que está previsto reabrir o complexo no dia 30 de agosto.
António Trigueiros de Aragão realça que, atendendo ao atual estado de pandemia, “vive-se um longo período em que o empreendimento termal das Termas de Monfortinho adotou todas as medidas de proteção e combate à mesma, emanadas das autoridades competentes”.
“As medidas continuaram a ser aplicadas até ao presente, na ótica da saúde pública, da proteção da equipa técnica e dos clientes”, sustentou.
A administração, reconhecendo a importância das Termas de Monfortinho para a região e para os seus beneficiários, nomeadamente as qualidades reconhecidas da sua água, promete ser breve na reabertura, “nunca descurando a segurança prioritária de todos”.
As Termas de Monfortinho estão situadas no sopé da serra de Penha Garcia, em Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco, junto à margem direita do rio Erges.
O complexo termal é conhecido pela qualidade das suas águas hipomineralizadas, bicarbonatadas, sódicas cálcicas e magnésicas, possuindo um dos maiores teores de sílica entre as águas termais portuguesas.
São particularmente indicadas para problemas de pele, com destaque para a psoríase; doenças hépato-vesículares, gastrointestinais, reumáticas, doenças das vias respiratórias e litíase renal.
A covid-19 provocou pelo menos 4.401.486 mortes em todo o mundo, entre mais de 209,9 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.622 pessoas e foram registados 1.014.632 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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