O candidato do PS à presidência da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, disse hoje que quer reforçar o investimento na Proteção Civil e considerou uma vitória para o partido manter os oito mandatos no executivo municipal.
“Nós queremos reforçar as unidades locais de Proteção Civil (ULPC), melhorar a central de operações, para que as equipas sejam coordenadas com maior eficácia e transparência. Temos também um reforço no investimento em termos de meios e de recursos materiais, nomeadamente viaturas” para os bombeiros voluntários, afirmou Gonçalo Lopes, presidente da Câmara e candidato a um segundo mandato.
Num dia de campanha para as autárquicas de domingo que começou na Feira dos 9, na Memória, na União de Freguesias de Colmeias e Memória, e inclui também Caranguejeira, território que tem sido fustigado por incêndios florestais, o candidato assegurou que o objetivo no próximo mandato passa também por “aumentar o número de efetivos dos bombeiros separadores”, para dar resposta ao crescimento populacional na cidade, e o reforço de ambulâncias, “para apoio ao socorro” na saúde, área que é uma das principais prioridades do programa eleitoral do PS.
À agência Lusa, Gonçalo Lopes destacou o trabalho desenvolvido neste mandato em matéria de Proteção Civil, com o reforço dos pontos de água, o apoio aos bombeiros ou a criação de ULPC, salientando a importância da segurança associada à Proteção Civil e expressando uma mensagem de confiança nesta área.
Questionado sobre as expectativas para o sufrágio, o cabeça de lista respondeu com “obra feita” e “uma equipa extremamente motivada”.
“Estamos perfeitamente convencidos de que no dia 12 [domingo] vão distinguir aqueles que fazem daqueles que só falam, daqueles que criticam e daqueles que têm obra feita”, considerou.
Para o candidato, manter no PS oito de 11 mandatos na Câmara é uma vitória, considerando que este resultado, em 2021, ocorreu em condições “totalmente diferentes”.
“Vivíamos um ambiente de alguma projeção do trabalho que tínhamos feito no âmbito da pandemia”, declarou, para sublinhar que estes últimos quatro anos foram “muito desafiantes”, referindo as crises inflacionista e na habitação ou a guerra na Ucrânia.
Segundo Gonçalo Lopes, esta realidade levou a adaptar a ação política e estratégia municipais.
“As pessoas reconhecem que nós temos uma grande capacidade de adaptação. (…) Estou convencido de que vamos ter um resultado histórico outra vez, agora numa circunstância diferente, mais difícil, uma vez que há um crescimento do extremismo, do populismo, e, portanto, haverá sempre um partido que não precisa de trabalhar para ter votos, só basta criticar e, portanto, é natural que tenha impacto”, acrescentou.
Em 2021, o PS manteve oito mandatos e o PSD três. Os vereadores sociais-democratas passaram depois a independentes.
São também cabeças de lista à Câmara de Leiria nas próximas autárquicas Sofia Carreira (PSD), Branca Matos (CDS-PP), Paulo Ventura (IL), Luís Paulo Fernandes (Chega), Nuno Violante (CDU), José Peixoto (coligação Avançar Leiria, que junta BE, Livre e PAN) e Nuno Henriques Barroso (ADN).
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