Leiria

Formação artística junta 90 jovens institucionalizados de Leiria e Caldas da Rainha

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As diversas componentes de criação e produção de uma peça de teatro vão mobilizar 90 jovens institucionalizados de Leiria e das Caldas da Rainha durante seis meses no projeto de formação artística “Atrás do grito”. 

Promovido pelo Leirena Teatro, o programa permite a jovens dos 12 aos 18 anos frequentar aulas de teatro, música, cenografia, figurinos, luz, som e produção, trabalhando para um mesmo espetáculo original, a estrear em março de 2026.

“Através da arte, queremos criar um espaço de expressão, aprendizagem, inclusão e construção de futuro”, avança a companhia de teatro de Leiria, que ambiciosa “usar a cultura como ferramenta de transformação social”.

O diretor da companhia, Frédéric da Cruz Pires, detalha que, ao longo dos próximos seis meses, os 90 participantes “vão todos trabalhar para o projeto final, a apresentar na Black Box, em Leiria, em março”.

A dramaturgia nascerá “a partir do que querem, do que têm lá dentro, das suas inquietações”. Mas, mais do isso, “o objetivo é que tenham formação numa área específica para além da criação, conseguindo usufruir da aprendizagem e da componente pedagógica”.

No grupo que integra esta primeira edição de “Atrás do grito”, “pode haver um ator, uma atriz ou um jovem que se pode tornar um técnico de luz e som” e, após esta experiência, será mais simples fazer uma escolha e “ir para uma escola profissional e depois para o ensino superior”.

“Atrás do grito” é, assim, “um caminho para ajudar a fazer algo que atualmente não é possível. É deixar o grito sair”, sintetizou.

“Para além de ser um projeto artístico é um projeto de intervenção e de formação”, frisou Frédéric da Cruz Pires.

Entre os participantes envolvidos, há jovens das comunidades brasileira, angolana e gambiana, além de portugueses.

Em “Atrás do grito”, o Leirena conta com a parceria da Ccer Mais/Omnichord e a colaboração do Centro Social Paroquial Paulo VI, Fundação Victor Reis Morais, InPulsar, SCMCR – Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha e Segurança Social.

O projeto tem financiamento do programa “Inclusão pela cultura”, do Centro 2030.

Notícias do Centro | Lusa

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