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11ª Força militar portuguesa destacada para a República Centro-Africana recebeu estandarte em Aveiro

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Uma força militar portuguesa constituída por 180 militares parte em maio para a República Centro-Africana (RCA), tendo hoje recebido o Estandarte Nacional, em Aveiro.

A 11.ª Força Nacional Destacada Conjunta para a Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização na República Centro-Africana (MINUSCA) ficará sediada em Bangui, capital da RCA, atuando como força de primeira intervenção do Comandante da MINUSCA em todo o território.

Numa cerimónia no Regimento de Infantaria n.º 10, em São Jacinto, o chefe do Estado-Maior do Exército, general Nunes da Fonseca, realçou que a força irá enfrentar um cenário difícil, com situações de “elevada tensão e acrescido risco”, mas lembrou que os militares estão equipados com “os melhores meios” de que o ramo dispõe.

“Podereis operar modernos sistemas de armas que incutem confiança e avalizam as nossas capacidades, mas acima de tudo queremos e reconhecemos em vós a coragem, a abnegação, o espírito de sacrifício e a intrepidez suficientes para bem quererem cumprir”, afirmou.

O general aconselhou ainda os militares que vão integrar a MINUSCA a terem uma “redobrada atenção aos riscos e ameaças”, procurando nunca descurar “detalhes, economia de esforços e a autoproteção individual e coletiva”.

A força, composta por 166 homens e 14 mulheres, irá substituir durante o mês de maio a 10.ª Força Nacional Destacada que se encontra na RCA desde novembro, constituindo-se como força de reação rápida, sob o Comando Operacional do Comandante Militar da MINUSCA.

O contingente português conta com um destacamento de apoio, uma Unidade de Manobra com três pelotões de paraquedistas equipados com viaturas táticas ligeiras blindadas de rodas, uma equipa de Controlo Aéreo Tático composta por três militares da Força Aérea Portuguesa e um Módulo PANDUR que inclui quatro viaturas blindadas e as suas equipas de guarnição.

A MINUSCA tem como objetivos apoiar a comunidade internacional na reforma do setor de segurança do Estado, contribuindo para a segurança e estabilização do país com uma força de reação imediata.

A RCA mergulhou numa guerra civil sangrenta após um golpe de Estado em 2013, quando os rebeldes, predominantemente muçulmanos Séléka, tomaram o poder e forçaram o então presidente François Bozizé a deixar o cargo.

Desde então, o território centro-africano tem sido palco de confrontos entre milícias muçulmanas e cristãs, que obrigaram quase um quarto dos 4,7 milhões de habitantes do país a abandonarem as suas casas.

Notícias do Centro | Lusa

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