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Distrito de Castelo Branco teve menos 50% de incêndios do que em 2020

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O distrito de Castelo Branco registou, este ano, uma redução de 50% no número de ocorrências de incêndios rurais, face a 2020, e não tem qualquer falso alarme desde 2013, anunciou o comandante de Operações de Socorro.

“O distrito de Castelo Branco teve o número mais baixo de ocorrências relativamente a incêndios rurais desde que há registo. Em termos de área ardida, este também foi o melhor ano de sempre. Estamos a falar de uma área ardida total de 210 hectares num território com mais de 640 mil hectares, o que é muito significativo”, afirmou Francisco Peraboa, responsável pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco.

Este responsável falava aos jornalistas hoje, no CDOS de Castelo Branco, durante uma conferência de imprensa, onde fez o balanço dos resultados do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR 2021).

O comandante operacional distrital sublinhou que os números atingidos no DECIR2021 são o resultado de vários fatores, sobretudo, “o trabalho importante e meritório” de todas as entidades que integram a proteção civil distrital.

Realçou ainda que, este ano, houve um incremento de 04% no número de operacionais no distrito de Castelo Branco, face ao ano anterior, e que se repercutiu, sobretudo, no aumento de equipas de sapadores florestais.

Relativamente aos números registados entre 01 de janeiro e 31 de outubro, do total de 230 incêndios rurais registados, 197 tiveram uma área ardida inferior a um hectare e o incêndio com maior área ardida ocorreu nos concelhos de Idanha-a-Nova e da Sertã, com 45 hectares, seguindo-se Castelo Branco (42) e Covilhã (33).

O mês de julho foi aquele que registou a maior área ardida do ano, com cerca de 50% do total e o distrito de Castelo Branco continua sem registar reacendimentos, desde 2014.

“Este foi o ano em que a eficiência e a eficácia foram muitíssimo relevantes. As condições de severidade (meteorológicas) são uma das variantes importantes nos resultados finais, mas não são a mais importante”, frisou o comandante operacional distrital.

Francisco Peraboa realçou o trabalho meritório de todas as entidades para reduzir para metade o número de ocorrências, num ano em que “o vento foi muito crítico e em que 19 das ocorrências foram registadas com a severidade no máximo”.

“Houve anos em que a meteorologia foi mais favorável”, sustentou.

Segundo este responsável, no âmbito do apoio à decisão operacional, o distrito de Castelo Branco tem, atualmente, uma cobertura de 80% (câmaras de videovigilância).

Notícias do Centro | Lusa

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