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“Desde a tomada de posse” que o Governo não voltou a falar nas obras no IP 3”

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A Associação de Utentes e Sobreviventes do Itinerário Principal (IP) 3 exigiram hoje ao Governo a conclusão da requalificação da via, dois dias depois de um acidente rodoviário ter provocado dois mortos.

“Os utentes que todos os dias têm de fazer este trajeto fazem-no com incerteza e insegurança. É urgente e necessário que recomecem as obras e se tomem medidas de segurança imediatas”, defendeu hoje a associação, em comunicado enviado à agência Lusa.

A mesma entidade preconizou a conclusão da requalificação do traçado entre Lagoa Azul e Viseu e o alargamento com perfil de autoestrada.

A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP 3 frisou que os familiares das vítimas “desta sinistra via” exigem que o Governo anuncie publicamente o calendário da obra e a data para a sua conclusão.

A organização lamentou que, passados dois anos da inauguração da intervenção feita entre Penacova e a Lagoa Azul, o restante traçado, até Viseu, se mantenha sem alterações.

“Esta realidade contraria o prometido a esta associação pelo Governo e pela Estradas de Portugal, que garantiram que as obras estavam já entregues a uma empresa, que começaria os trabalhos em junho de 2024”, acrescentou a associação, na mesma nota.

A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP 3 criticou o silêncio do Governo e também o dos presidentes dos municípios de Penacova, no distrito de Coimbra, e de Mortágua, Santa Comba Dão e Tondela, no distrito de Viseu.

Segundo a entidade, “desde a tomada de posse” que o Governo não voltou a falar nas obras no IP 3 e “desvalorizou as propostas feitas” pela associação.

As sugestões feitas visam “melhorar a segurança nos pontos negros desta via, desde logo com a colocação de um separador central e a resolução do atravessamento e acumulação de água em vários locais do corredor Lagoa Azul – Viseu”.

Uma colisão entre um veículo pesado e um ligeiro na sexta-feira, em Óvoa, Santa Comba Dão, distrito de Viseu, provocou de imediato uma vítima mortal e dois feridos, um deles em estado grave, que viria também a morrer.

Para a Associação de Utentes e Sobreviventes do IP 3 este é um acidente “a acrescentar à longa lista de sinistros, de cadência semanal, nesta via, e que sublinha a inércia dos sucessivos governos em concluir as obras do IP 3”.

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