A Câmara Municipal da Covilhã já não tem nenhum prédio de habitação social com cobertura de amianto, resultado das intervenções que estão a ser realizadas no âmbito da Estratégia Local de Habitação (ELH), a qual conta com um investimento total previsto para os próximos anos superior a 20 milhões de euros.
A informação foi avançada esta quinta-feira, dia 22 de fevereiro de 2024, pela Vereadora com o pelouro da Ação Social, Regina Gouveia, durante a visita a uma empreitada que está a ser realizada num prédio do Bairro da Biquinha,
exatamente o último do parque social municipal que ainda tinha cobertura em
amianto e que já foi substituída.
“Já não temos mais nenhum edifício de habitação social com cobertura de amianto”, sublinhou Regina Gouveia, frisando que as obras neste prédio também englobam trabalhos de eficiência energética, nomeadamente com o
revestimento de paredes exteriores e a substituição de caixilharias.
Trata-se de um edifício que não sofria qualquer melhoramento desde a década de 1990 e que conta com 12 fogos, nove pertencem ao parque habitacional do Município e outros três são propriedade privada, sendo que, neste caso, o investimento da Autarquia é de cerca de 200 mil euros.
Globalmente, o Município tem em curso obras no valor de 1,3 milhões de euros, sendo que da lista também fazem parte intervenções na Rua do Souto, no Tortosendo, no Bairro do Rodrigo ou na Rua Viriato.
“Estamos a procurar resolver problemas que já tinham décadas”, salientou a Vereadora, acrescentando que estão em fase de concurso várias outras empreitadas, num valor que ronda os sete milhões de euros.
Já concluídas estão duas empreitadas, que decorreram no Bairro da Alâmpada, na Boidobra, e que abrangeram um total de 20 fogos e que implicaram um investimento de cerca de 600 mil euros.
Valores que são financiados por fundos do PRR, no âmbito do programa 1.º Direito, e aos quais se junta ainda o investimento superior a 10 milhões de euros respeitantes à construção de 89 frações para rendas a preços acessíveis no programa da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE) ou o investimento conseguido no âmbito da Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário (BNAUT).
Assim, e tendo em conta o alargamento do programa da CIM-BSE, a ELH da
Covilhã implicará um investimento global de 20 milhões de euros, até 2026.
“Ao mesmo tempo que investimos, melhoramos condições e aumentamos a resposta na área da habitação”, apontou Regina Gouveia, frisando a importância que esta aposta tem para criar melhores condições de habitabilidade e também para alargar a oferta para rendas a custos controlados.
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