DestaqueLeiria

Corrida à presidência da Câmara da Leiria com seis candidatos para já

0

A corrida à presidência da Câmara de Leiria, socialista desde 2009, quando o PS a conquistou ao PSD, conta, para já, com seis candidatos, dois dos quais repetentes, o atual presidente, Gonçalo Lopes, e Luís Paulo Fernandes (Chega).

Gonçalo Lopes, que em agosto de 2019 assumiu o cargo depois de o então líder da Câmara, Raul Castro, ter suspendido o mandato para integrar as listas às legislativas, é, de novo, a aposta do PS.

O candidato, de 49 anos, disse que a sua missão passa por “promover o crescimento sustentável de Leiria, melhorar, de forma transversal, a qualidade de vida da população e continuar a afirmar” o concelho como um dos mais dinâmicos e atrativos do país.

Licenciado em Economia, Gonçalo Lopes integra o executivo do município desde 2009 e é presidente da Federação Distrital de Leiria do PS.

Outro repetente nas próximas eleições autárquicas, previstas para setembro ou outubro, é o deputado da Assembleia da República Luís Paulo Fernandes, empresário de 48 anos, conselheiro nacional e presidente da distrital do Chega, que afirmou ter “a determinação suficiente para corrigir, principalmente, o desrespeito que tem acontecido perante os leirienses, perante os empresários”.

Luís Paulo Fernandes, membro da Assembleia Municipal de Leiria, declarou que “a segurança e a saúde, principalmente”, são as prioridades e garantiu “conhecer bem a política que tem sido feita no concelho” e que não o satisfaz.

Também deputada é a candidata do PSD, Sofia Carreira, de 51 anos, licenciada em História e técnica superior de Museologia na Câmara da Leiria.

Desenvolvimento económico, mobilidade e segurança estão entre as suas prioridades.

“Quando falamos em mobilidade, quando falamos em segurança, não podemos não cuidar outras áreas que lhes estão relacionadas”, explicou Sofia Carreira, igualmente, dirigente da concelhia do PSD, concretizando: “Quando falamos de desenvolvimento económico, estamos a falar de habitação, estamos a falar de fixação de jovens, fixação de talento, apoio às famílias”.

Já o CDS-PP candidata a vereadora Branca Matos (eleita pelo PSD e recentemente desfiliada do partido), de 48 anos, licenciada em Ciências da Educação, com um percurso na área da geriatria e agora na educação.

Salientando ter um “real conhecimento de Leiria”, Branca Matos acredita que pode contribuir para melhorar o concelho em áreas como a saúde, segurança, educação e multiculturalidade.

“Preocupa-me muito a falta de serviços, a nível local, de saúde e a dificuldade de acesso ao hospital. A nível da segurança, o crescimento de Leiria trouxe algumas fragilidades”, referiu.

A CDU, coligação dos partidos Comunista e Ecologista Os Verdes, tem como cabeça de lista o professor de História Nuno Violante, de 48 anos.

O candidato anunciou áreas de intervenção que exigem “urgentes respostas em rutura com as opções da atual gestão municipal”, apontando o centro histórico e a periferia urbana, a habitação, o ambiente, a educação, a mobilidade e a linha de alta velocidade, que tem uma estação projetada para Leiria.

“Leiria precisa, urgentemente, de um novo projeto que rompa com anos de imobilismo e má gestão”, defendeu Nuno Violante.

Por sua vez, a Iniciativa Liberal candidata Paulo Ventura à presidência da Câmara da capital de distrito com a intenção de apresentar um “projeto com uma visão a longo prazo para o concelho”.

Licenciado em Economia, Paulo Ventura, de 42 anos, conselheiro nacional do partido, apontou, como “áreas que vão ser relevantes a nível autárquico”, a “mobilidade, a atração de empresas para a criação de postos de trabalho qualificado para o concelho, a habitação e o ambiente”.

O concelho de Leiria, com 565,09 quilómetros quadrados, tinha, em 2023, quase 134 mil habitantes.

Nas autárquicas de 2021, apresentaram também candidaturas BE, PAN e Livre, enquanto o MPT concorreu coligado com CDS-PP.

Nesse sufrágio, o PS manteve oito mandatos e o PSD três. Os sociais-democratas passaram depois a independentes.

Notícias do Centro | Lusa

Estudo do Instituto Miguel Torga em Coimbra aponta design como aliado na reciclagem

Notícia anterior

Companhia da Chanca festeja dez anos com espetáculos nas freguesias de Penela

Próxima notícia

Também pode gostar

Comentários

Comentários estão fechados

Mais em Destaque