Viseu

Concurso nacional de vinho em Viseu e Santarém com a presença de 72 jurados

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 Setenta e dois jurados avaliam 1.300 amostras, em maio, em Viseu e em Santarém, no concurso nacional de vinhos, anunciou hoje o presidente da ViniPortugal.

Em conferência de imprensa, Frederico Falcão esclareceu que o concurso de vinhos de Portugal terá uma primeira fase em Santarém, entre 05 e 07 de maio, e depois em Viseu para, nos dias 08 e 09, se escolher “os melhores dos melhores” a concurso.

“Atribuímos medalhas grande ouro, ouro, prata e bronze. O que tem acontecido nos últimos anos é que os vinhos são bastante bons e acabamos por não ter medalhas de bronze para ficar tudo no ouro e prata. E a prata é relativamente alta”, assumiu.

O presidente da ViniPortugal, que organiza o concurso nacional desde 2013, adiantou que, este ano, marcam presença “72 jurados por dia a provar 1.300 amostras, que é o que está este ano a concurso”.

“É o maior concurso de vinhos portugueses, não há mais nenhum com esta dimensão. Desses 72 jurados, 24 são estrangeiros, de 14 países diferentes. Os internacionais estão os três dias e os portugueses vão rodando”, especificou.

Frederico Falcão disse que 10% das amostras serão avaliadas em Viseu, no dia 08 de maio, para, no dia seguinte, se realizar a cerimónia de entrega de prémios no Mercado 2 de Maio, seguido, nessa noite, da gala no Solar do Vinho do Dão.

Nessa fase final são atribuídos os grandes ouros e os melhores vinhos do concurso, saídos dessa seleção de 130 amostras. Esta etapa conta com um “júri mais pequeno constituído por três provadores nacionais e três estrangeiros.

Marcam ainda presença “dois ‘master wine’, aquelas pessoas que sabem tudo e mais alguma coisa e um deles é o único de língua portuguesa, Dirceu Vianna Júnior e presença assídua” nesta competição, e ainda dois ‘master sommelier’, como o norte-americano Evan Goldstein.

O concurso conta ainda com Bento Amaral, “uma das figuras mais respeitada no panorama vitivinícola nacional; Luís Lopes, fundador da Revista de Vinhos; o enólogo Manuel Lobo de Vasconcelos, e Kenichi Ohashi, “um especialista e das maiores autoridades japonesas que se estreia” neste concurso.

Frederico Falcão disse que, durante a estada em Viseu, os especialistas “vão ter oportunidade de conhecer a cidade e a região do Dão, desde produtores e várias quintas, a um programa mais cultural, com passagem por museus” da zona.

“A ideia é que regressem aos seus países com um maior conhecimento, não só dos vinhos portugueses, mas também da região, para que apaixonem e regressem e possam ser um bocadinho embaixadores”, defendeu.

Em jeito de balanço, Frederico Falcão disse que, desde o primeiro concurso, em 11 edições realizadas, foram avaliados 12.894 vinhos e foram atribuídas 3.974 medalhas; 322 grande ouro; 936 ouro e 2.580 prata.

No final da apresentação, Frederico Falcão reforçou a apreensão existente em relação às taxas impostas pelos Estados Unidos da América (EUA), apesar de afirmar que “é preciso perceber o que vai acontecer no período de 90 dias de suspensão”.

“Os EUA são o país para onde mais exportamos, embora tenham vindo a cair nos últimos anos, quer na importação, quer no consumo. Ainda assim, não é um mercado fácil de substituir. Mas também não nos podemos esquecer que são 50 estados com regras e leis diferentes e acho que ainda há muito para explorar”, defendeu.

Notícias do Centro | Lusa

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