Viseu

Comunidade Viseu Dão Lafões aprova programa de revitalização da economia florestal

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 Um programa de revitalização da economia florestal, de forma a responder aos desafios da preservação do território e valorização ambiental, foi criado pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões.

“A floresta é um dos pilares da nossa economia, mas também um dos nossos maiores desafios. Este programa que vamos apresentar ao Governo reflete o compromisso da nossa região em recuperar as áreas afetadas pelos incêndios e liderar na gestão sustentável da floresta, um recurso essencial para a nossa economia e território”, explicou o presidente da CIM, Fernando Ruas.

A proposta do programa de revitalização da economia florestal foi aprovada na quarta-feira, em Castro Daire, em reunião do conselho intermunicipal, e seguirá agora para a secretaria de Estado das Florestas.

A comunidade destacou que a proposta foi desenvolvida a partir de um amplo processo participativo com técnicos de entidades e organizações e produtores florestais, que identificaram e sistematizaram propostas concretas, agora integradas no projeto.

O programa visa responder aos desafios da preservação do território e à valorização da economia florestal e está estruturado em cinco domínios temáticos: Remoção de Obstáculos Jurídicos, Valorização Económica, Social e Ambiental, Gestão e Ordenamento do Território, Simplificação e Desburocratização, e Capacitação e Comunicação.

Entre as medidas colocadas no programa, está a implementação de contratos-programa para a gestão ativa da floresta e o reforço do Programa de Transformação da Paisagem.

“A gestão integrada de fogos rurais afigura-se como uma prioridade, com a criação de redes de gestão de combustíveis e a promoção de práticas de pastoreio extensivo e fogo controlado, como forma de prevenir e mitigar os riscos de incêndios”.

Viseu Dão Lafões apelou ainda à realização de investimentos nas explorações florestais, de modo a apoiar a sua revitalização e melhorar a sua eficiência, para um horizonte de cinco anos.

As ações garantem uma abordagem a longo prazo, com um foco contínuo na recuperação ambiental, na valorização dos recursos florestais e na proteção das áreas vulneráveis, alinhando-se com as diretrizes do Governo para o ordenamento do território e a gestão dos riscos florestais.

Segundo o secretário executivo da CIM Viseu Dão Lafões, este documento, numa primeira fase, tem como principal objetivo poder inscrever no Plano de Intervenção para a Floresta um conjunto de linhas de diretrizes que tenham impacto na região.

“Quer em matéria de programação de políticas públicas florestais, quer, muito principalmente, na concretização de projetos considerados relevantes para proteger o que não ardeu”, defendeu Nuno Martinho.

A intenção é a de estruturar novos domínios que permitam atrair investimento e inovar nos mercados, de forma a criar valor no território.

Nesse sentido, Nuno Martinho referiu que a CIM está confiante de que esta proposta contribuirá significativamente para o futuro da floresta na região e no país.

Notícias do Centro | Lusa

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