Leiria

Ciclo Fronteiras despede-se com homenagem grandiosa a Amadeo de Souza-Cardoso

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Dia 7 de dezembro o ciclo Fronteiras encerra a sua viagem pelos territórios onde a música se cruza com outras formas de expressão artística com uma homenagem a Amadeo de Souza-Cardoso.

Escrita para assinalar o centenário da morte do pintor (em 2018), Sinfonia
Amadeo é o destaque do concerto protagonizado pela Banda Sinfónica de Alcobaça, dirigida pelo maestro convidado Luís Carvalho, que assina também esta obra inspirada em seis quadros do pintor modernista.

Segundo o maestro “a qualidade da obra que Amadeo nos deixou merece ser
celebrada de forma grandiosa, e foi isso que procurei”.

Considerado um dos expoentes da pintura modernista portuguesa, Souza-Cardoso privou em Paris com alguns dos maiores vultos artísticos do seu tempo — como Modigliani, Chagall ou Klee —, e em Lisboa conviveu com Almada Negreiros e o grupo do Orpheu, geração de artistas ligados à introdução do modernismo nas artes e letras portuguesas.

No fim de semana de encerramento, teremos ainda dois concertos com grandes nomes do jazz português, a 5 e 6 de dezembro, numa grande parceria com o Panorama – Multiusos de Alcobaça, na Sala Lustre. Primeiro, o contrabaixista e compositor Carlos Bica apresenta o projeto 11:11,
distinguido como Melhor Álbum de Jazz Português 2024. No palco estarão também o saxofonista José Soares, o vibrafonista Eduardo Cardinho, e o guitarrista Gonçalo Neto, alguns dos mais talentosos e criativos músicos da nova geração.

No dia 6, o pianista Mário Laginha presta homenagem a Carlos Paredes, mestre incontornável da guitarra portuguesa e figura central da identidade musical do país. Volvidas mais de duas décadas desde o desaparecimento do guitarrista, este tributo, que transfigura o timbre da guitarra em linguagem jazzística, é também uma celebração entre o jazz e a música tradicional, entre a memória e a reinvenção, entre o património cultural e a criação
contemporânea.

Já este sábado, a Orquestra de Jazz do Hot Club de Portugal apresenta Impermanência(s), um projeto com repertório entre a improvisação e a escrita contemporânea.

Sob a direção de Pedro Moreira, promove a criação de repertório original através da colaboração com compositores nacionais e estrangeiros. São os casos da açoriana Sara Ross, da leiriense Estela Alexandre, dos germânicos Samuel Gapp e Lars Arens e do contrabaixista norte-americano Michael Formanek.

Um concerto que convida a ouvir “música dos nossos tempos”, diluindo fronteiras entre o escrito e a improvisação, entre o jazz contemporâneo e a música erudita, entre a expressão coletiva e individual. Promovida pela ABA – Banda de Alcobaça Associação de Artes, a programação Cistermúsica conta com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes, com a parceria estratégica do Município de Alcobaça e a parceria institucional da Museus e Monumentos de Portugal, EPE /Mosteiro de Alcobaça.

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